LARISSA PRATA

Como será o novo "normal" para a vida?

Larissa Prata
Publicado em 25/04/2020 às 16:48Atualizado em 18/12/2022 às 05:52
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Que país é esse?

Parece discurso de fim de ano (principalmente por termos tido show do Roberto Carlos mais cedo em 2020), mas em tempos de pandemia o que mais deve ser pensado, repensado, pensado de novo é como será o novo “normal” para a vida. Caso isso ainda não tenha passado pela sua cabeça (sem julgamentos aqui), talvez seja a hora de refletir sobre o que fazíamos antes que o coronavírus viesse a aterrorizar o mundo inteiro. Ledo engano de quem pretende que a vida volte a ser o que era, porque o que era é justamente o problema. E é sempre tempo de mudar, melhorar, crescer. Tal qual uma muda recém-plantada precisa de água, sol, carinho e cuidado, assim é você mesm carinho, cuidado, amor-próprio, água para limpar corpo e alma e vitamina D são essenciais em dias de isolamento. E você, o que tem feito para melhorar o mundo, melhorando você mesmo? •••

Voltando à ideia das expectativas para 2020, mesmo estando quase no meio do ano, ainda dá tempo de virar o jogo, caso esteja infeliz – se estiver feliz, reforce as estratégias, fortaleça os propósitos e vamos em frente. Parece mesmo que o mundo ficou louco, né? Tanta tragédia em espaço curto de tempo. Tantas vidas perdidas em Brumadinho e outras tantas ceifadas pela Covid-19. São tempos estranhos, sem dúvidas. Renato Russo que estava coberto de razão... Com tantas incertezas sobre o futuro do país (democracia ameaçada, presidente precisando de uma camisa de forças às vezes, sem contar a economia de mal a pior e a sociedade geral falida), talvez seja interessante aproveitar a quarentena para leituras enriquecedoras que levam à análise. Sugiro o meu escritor preferido para acompanhar você nesses dias: José Saramago. Leitura leve e reflexiva, somente um cérebro tão privilegiado quanto o de Saramago poderia ter tanta delicadeza para relatar problemas tão graves que nos perseguem há anos, décadas e – por que não? – séculos. Podemos começar pelo “Ensaio sobre a Lucidez”, e aqui parto do pressuposto que o “Ensaio sobre a Cegueira” já foi lido ou pelo menos visto no cinema ou em casa mesmo (Julianne Moore linda de morrer!). Em ano eleitoral e com tantas crises na política nacional, a obra parece ter sido escrita há pouco tempo, mas foi lançada em 2004. Crítica mordaz às instituições do poder político, lúcido somente pode ser quem enxerga os desvios do inebriante poder à democracia e sociedade organizada, sobretudo quem enxerga os traços de tirania nos governos – seja de esquerda, centro ou direita, o político autoritário e/ou criminoso é sempre danoso à democracia. “Ensaio sobre a Lucidez” traz enredo sobre uma cidade onde os eleitores compareceram aos postos de votação para registrar seu voto. Em branco. “Para desespero das autoridades eleitorais, houve quase setenta por cento de votos em branco. Uma catástrofe. Evidentemente que as instituições, partidos políticos e autoridades haviam perdido a credibilidade da população. O voto em branco fora uma manifestação inocente, um desabafo, a indignação pelo descalabro praticado por políticos pertencentes aos partidos da direita, da esquerda e do meio. Políticos de partidos diferentes, mas de atuações iguais, usufruindo de privilégios que afrontavam a população. Os eleitores estavam cansados, revoltados”, diz trecho da sinopse. Parece atual? Depois falaremos sobre outra obra-prima de Saramago, menos conhecida, infelizmente. “As intermitências da morte”, o meu preferido, em que Saramago personifica a morte, que, cansada de sempre ser vista de forma negativa, decide que ninguém mais morreria dali em diante. Como você vê a morte? Debate fica para a semana que vem. Bom domingo! 

Clique fofo e florido da pequena Antônia, filha de Bruninha Borges e Lucas Girotto, alegrando este domingo

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