POLÍTICA

Índice de infestação do Aedes aegypti cai de 7,7% em janeiro para 4% agora

Gisele Barcelos
Publicado em 16/05/2022 às 21:48Atualizado em 18/12/2022 às 22:34
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De acordo com o levantamento, os principais focos do mosquito estão dentro de casa (Foto/Reprodução)

Índice de infestação predial em Uberaba caiu de 7,70% para 4%, conforme o segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa). O resultado divulgado ontem indica que a cidade agora está apenas em situação de alerta para a dengue. No início do ano, o município apresentava risco de surto da doença.

Comparado ao segundo LIRAa de 2021, também foi verificada queda na proliferação do mosquito Aedes aegypti em Uberaba. O resultado apontava índice de infestação predial de 8,25% na cidade em março do ano passado.

De acordo com o chefe da Seção de Controle de Endemias, Diogo Barros, o trabalho de combate ao mosquito realizado durante o ano foi importante para a queda do índice, mas ele reforça a necessidade da participação da comunidade na prevenção para evitar uma epidemia de dengue na cidade. “Um dos principais tipos de criadouros identificados foi o lixo e, também, depósitos móveis, que são itens fáceis de serem verificados em inspeção semanal que o morador pode fazer em casa”, manifestou.

A pesquisa de campo para o segundo levantamento de 2022 foi realizada no período de 2 a 6 de maio. Na análise segmentada, a Vila João Pinheiro foi o bairro com maior índice de infestação, com 47,62%. Em seguida, aparecem o Residencial Petrópolis (16,67%), Vila Isabel do Nascimento (14,71%), Residencial Nova Era (14,29%), Ayat Club Residencial (11,11%), Alfredo Freire 3 (10,34%), Residencial Morumbi 2 (10%), Residencial Dom Eduardo (9,52%) e Jardim Indianópolis (9,38%).

Segundo as informações da Prefeitura, os principais criadouros do mosquito continuam dentro das casas, sendo identificados principalmente nos depósitos móveis (vaso de planta, pratos, frascos com plantas, bebedouros animais, fontes ornamentais, objetos religiosos/rituais), depósitos fixos (calha, laje, ralos, sanitários em desuso, tanque de depósitos de obras, dentre outros), seguidos por lixo (sacolas plásticas, garrafas vazias, casca de ovo, caixa de leite, ferro-velho, recicladoras e entulhos). No entanto, não foram disponibilizados dados sobre a situação verificada em cada bairro.

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