Início do Paulo Rodrigues
TOQUE DE PRIMEIRA
No futebol de hoje jogar base é tudo, pois ela representa um aprendizado importante para a carreira de qualquer jogador. Futebol, a gente nasce com ele, mas é preciso aprender como jogar e saber todos os caminhos para chegar o sucesso. Tempos atrás os peladeiros faziam sucesso porque eram bons de bola, mas a parte tática e física ficava a margem de qualquer atitude dentro do campo. Os treinadores escalavam os melhores e davam aquela força da parte “pra cima deles”, vamos ganhar e tudo mais. No modernismo tudo mudou. A obediência tática e física faz parte do sistema, além do mais é preciso saber jogar ter habilidade, domínio, passe, desarme, dribles, cabeceio, bater uma falta ou até mesmo pênalti é preciso se preparar, e com outros detalhes técnicos pra fazer a diferença. Mas conheço muitos bons jogadores, até mesmo craques que não jogaram nem no Juvenil: foram das “peladas de rua”, para o profissional e se deram bem, mas tudo isso através de esforço. Damião fez sucesso no futebol atuando como centro avante. Recentemente Michael, do Flamengo, saiu da várzea para o profissional. E assim as coisas aconteciam. Mas um craque do nosso futebol que brilhou no futebol brasileiro e internacional foi Paulo Rodrigues que não se preparou na base. Paulinho começou a jogar bola nos aspirantes do time amador do Sete Colinas, equipe oriunda do Bairro Abadia. Por lá foi visto por um dirigente do Nacional, onde foi convidado para treinar no JK. Já no primeiro coletivo, ganhou espaço e dominou a preferência no meio campo do alvinegro. Com sua habilidade, marcação e categoria cresceu com a camisa do Naça, depois foi jogar no Botafogo de Ribeiro ao lado de craques como Mario Sergio e Raí. Contratado pelo Bahia foi nome principal do time de Charles, Bobo e cia. Foi campeão Brasileiro e na sequência conquistou o futebol japonês com o primeiro título profissional daquele país. Na decisão o duelo foi com o craque Zico. Depois, dessa maratona de sucesso, jogou pelo Uberaba SC. Na foto dos Aspirantes do Sete Colinas está Paulinho ao lado dos seus colegas e apelidos que vingavam na época. (Em pé): Wilson; Roberto, Gera, Zezinho Bananeira, Mauricio, Jairzinho, Paulinho Rodrigues. (Agachados): Touro; Branco, Edmilson, Toninho, Tião Rizela, Aguinaldo e Eurípedes. Momento fantástico, feliz e cheio de sonhos na vida dessa juventude. Isso é história escrita por essa moçada que era feliz e sabia. Como é bom lembrar de você!
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CANELADAS
No domingo o goleiro Everson fez um partidão. É sempre assim: GALO, digo time, que tem goleiro não cai do POLEIRO...
O telefone toca e o marido atende:
--- Aqui é da oficina, sua mulher acaba de entrar aqui com seu carro.
--- Pode fazer o conserto que eu pago.
--- O conserto do carro eu sei que o senhor paga, eu quero saber quem vai pagar o conserto do portão da oficina...
No mundo da violência em país de guerra, o pai pergunta o filh
--- Por que voltou mais cedo pra casa?
--- Coloquei uma banana de dinamite embaixo da mesa na sala de aula.
--- Volte imediatamente à escola e peça desculpa.
--- Que escola...?
Flagrante: o Karrapixo chega mais cedo em casa e flagra a empregada bebendo sua cerveja geladinha.
--- Não gosto disso menina!
--- É mesmo? O senhor não sabe o que está perdendo!
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BOLA DE MEIA
Parece que o Santos vai ter muita dificuldade para se classificar para as quartas de final do Paulistão. O empate com o Bragantino, com a conquista de um ponto valeu, mas as pretensões para chegar é preciso acelerar na matemática. É na base da multiplicação.
Aquele clássico de domingo entre Corinthians e São Paulo vimos muita correria e disputa de bola. Mas faltou aquele futebol bem jogado. Na verdade, o timão jogou tudo que sabe. O tricolor paulista, mas inteiro e com melhor elenco teve equilíbrio.
Guarani deu aquela “mãozinha” para o Palmeiras. A vitória, na sorte, sobre o Novorizontino diminuiu a diferença de pontos com o Palmeiras, que era seis, passou para três. O time de Abel Pereira suou para ganhar do Santo André. Satisfação para torcida.
Na rodada mais maluca dos últimos tempos, principalmente no Paulistão, cena que não via mais 30 anos; briga entre dois jogadores do mesmo time. A cobrança foi tanta que dois atletas do Guarani saíram no braço. Lamentável a falta de controle. E agora?
No Carioca, Taça Rio, a zebra foi a derrota do Vasco para o Madureira. Botafogo e Nova Iguaçu ficaram no zero. Notadamente as dificuldades da dupla Fogão e Vascão tem quando se defrontam contra os chamados pequenos. É nessa leva que se deram mal.
Na parte de cima no chamado Cariocão de verdade, o Flamengo teve duas ótimas jogadas de Michael e uma de Arrascaeta para liquidar com o Volta Redonda. Já o Fluminense teve muitas dificuldades na partida contra a Portuguesa. O empate foi justo.
Pelas Minas Gerais, no troféu Inconfidência URT e Pouso Alegre venceram Athletic e Caldense e fazem a final. O vencedor se classifica para decidir a Recopa do Interior, contra o quarto colocado da semifinal. Cruzeiro ou Tombense pode ser o adversário.
A molecada bem treinada pela dupla Robson Alexandre, o Alemãozinho e pelo preparador físico Neto Mason, que defendem o Centro de Excelência A10 e N4 encara esta tarde o Araguari, time que se prepara para jogar o Mineiro Sub 20. Muito bom.
As emoções da bola continuam esta noite. A Sul Americana tem os brasileiros Bahia atuando em casa contra o Independiente. O Athletico/PR vai jogar fora de seus domínios e encara o Melgar. Jogos difíceis, só que a fase dos nossos clubes é das melhores.
Pela Libertadores, Flamengo, Santos e Palmeiras tem jogos complicados. O Santos precisa de uma vitória para sonhar com outra fase e joga em casa contra The Strongest. O Palmeiras que vem bem na competição visita o Defensa Y Justicia. Nada fácil.
Sem Gerson e Rodrigo Caio e provavelmente Arão, o Flamengo tem pela frente a altitude e a LDU, jogo em o Mengão precisa marcar presença. Amanhã, São Paulo que vem jogando bem e Internacional enfrentam Racing e Olimpia. Sem moleza. TRAVA.
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