FALANDO SÉRIO

CEI da Vacina quer ouvir secretária que não assumiu

Wellington Cardoso
Publicado em 17/05/2021 às 19:58Atualizado em 19/12/2022 às 03:43
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Entre hoje a sexta

A secretária de Saúde desejada pela chefe do Executivo, a médica Sabrina Sarreta, está entre os depoentes a serem ouvidos pela CEI da Vacina em sessões desta terça-feira a sexta. Depois de ter participado da comissão de transição e ser declaradamente a secretária pretendida, Sabrina não foi liberada pela União, da qual é funcionária.

Era peça importante

Mas, antes de deixar o caminho aberto para Sétimo Bóscolo, em meados de janeiro, ela chegou a participar ativamente das decisões na Secretaria de Saúde. Até o início de fevereiro, Sabrina participou do Comitê Técnico. Saiu, como outros integrantes, mas negou que fosse consequência de divergências de pensamento.

Beneméritos vacinados

Mesmo não incluídos por faixa etária, alguns beneméritos de asilos foram vacinados contra a Covid-19, como mostram listas a que teve acesso a CEI da Vacinação. As listas foram elaboradas pelos próprios asilos e, aparentemente, não passaram por nenhum critério de avaliação na Secretaria de Saúde. Assim como as de hospitais e clínicas.

No batente

O domingo foi de trabalho para Marcos Jammal, Luizinho Canecão e professor Wander, integrantes da CEI. Eles passaram boa parte do dia checando depoimentos. E começaram a segunda-feira fazendo diligências em locais que podem ter vacinados irregulares.

Poços sem água

Poços artesianos sem água e cisternas secando compõem o cenário na zona rural de Uberaba aumentando nos agropecuaristas o temor de uma seca prolongada prevista. Em muitas propriedades, a água simplesmente desapareceu do subsolo. Perto de 70% da safrinha está prejudicada, e o milho, perdido enquanto grão, vem sendo transformado em silagem para diminuir os prejuízos.

É rezar para não faltar

Vice-presidente da Certrim e da Aprosoja em Minas, o ex-secretário do Agronegócio Luís Carlos Saad, afirma ser preciso “rezar para não faltarem alimentos”. Quanto aos preços, os aumentos vêm na esteira – explica, ressaltando que a CERTRIM, presidida por Luiz Henrique, monitora todo o cenário da agropecuária.

Previsão de chuva já no sábado

Novas previsões meteorológicas desta segunda-feira foram recebidas como “benção”. Segundo o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Rural Clima, a partir de 5ª feira, e principalmente na sexta, há previsão de chuvas intensas em algumas regiões. No sábado, a previsão é que as chuvas possam chegar a outras áreas, incluído o Triângulo Mineiro, ganhando ainda mais força no domingo.

Semana generosa

Diz ele que a frente que está se formando neste fim de semana, a partir de Argentina, sinalizam chuvas generosas em alguns dias da semana que vem também no Triângulo.

Vice fala pouco

Depois de deixar há semanas o Comitê Estratégico, o vice-prefeito, ao ser perguntado se está tocando algum projeto, diz agora que “estou fazendo minhas funções”. O laconismo de Moacyr Lopes dá asas à imaginação, pois a função constitucional de vice é simplesmente substituir o titular nos impedimentos. A não ser que receba alguma missão.

No gás

O vice chegou à administração “pilhado”, como se diz popularmente, tomou algumas iniciativas, coordenou a montagem do sistema de drive thru em momento complicado da vacinação e passou a discutir vários projetos em análise. Por sua popularidade, passou a ser visto como uma espécie de “porta-voz” nas redes sociais. As pessoas perguntavam e ele respondia sem rodeios, o que causou incompreensões internas. Tanto que saiu de alguns grupos de Whatsapp (mais recentemente pela segunda vez).

Tema principal seria outro

O restaurante popular pode não ter sido o principal tema da conversa entre vereadores e a prefeita, na quinta-feira, quando Elisa visitou o Legislativo. As suspeitas são de vereadores que não foram chamados para o bate-papo.

É entre eles

Advogados se sentiram caluniados por colegas com notícias sobre cobrança indevida de honorários e foram à Justiça contra eles. O episódio está interligado com outros, que envolvem mais profissionais do Direito, o que pode significar um embate duradouro.

Médico denuncia “receita da morte”

Em nova postagem na rede social, o ortopedista Nilo Peçanha acusa que médicos das UPAs e PS privados “não estão tratando adequadamente” (pacientes Covid-19)., Segundo ele, o uso de imediato da “receita da morte” (Prednisona e Azitromicina) fez com que, a partir de janeiro, os números de internações e de mortos não parassem de crescer.

Profissionais despreparados

Nilo acrescenta na postagem que “nunca tivemos, como agora, uma safra de médicos na linha de frente de uma doença tão ruins e despreparados”. Com a palavra o CRM, pois, que órgão seria tecnicamente capaz, por si só, de avaliar o conteúdo da fala (?). A representante em Uberaba, médica Fabiana Prado, disse à colega jornalista Gê Alves, do JM News, que o CRM Estadual já está informado sobre postagens do médico.

Casa da Prece

Ao visitar o Museu Chico Xavier nesta 2ª feira, Elisa Araújo sinalizou a real intenção de o município desapropriar a “Casa da Prece”, um marco histórico do espiritismo. Com ela estava o presidente da Fundação Cultural, Cássio Facure, o primeiro a ser contatado sobre a possível transferência do imóvel pelo filho adotivo de Chico. A própria Elisa se encarregou de postar vídeo sobre a visita, recepcionada por Eurípedes Higino.

Sem banalização, por favor!

As mortes por Covid-19 em Uberaba, avolumadas nas últimas semanas, não podem, jamais, cair na banalização. Impossível e inadmissível aceitar como normais essas quantidades de óbitos pela doença registrados diariamente nos hospitais. É uma tragédia sem precedentes na história local. As mortes causam tristeza e dor quase que insuportáveis às famílias diretamente atingidas, e levam desespero, angústia, medo, àquelas que têm um dos seus ainda internado, sobretudo se entubado. Pessoas ficam sem dormir, não comem, algumas só sabem chorar, enquanto também lutam, aqui fora, contra o vírus, no transporte coletivo, no comércio (bar é opção), no trabalho, em laboratórios, clínicas. E estão, nessa guerra, entregues à própria sorte, tirados os cuidados aos pacientes. Faltam-lhes informações seguras, atenção, a palavra de um psicólogo que as ajudem a melhorar o emocional, enquanto tudo que ouvem é sobre mortes, mortes, mortes. A todo momento, um rosto novo, conhecido, no grupo de Whatsapp. Ninguém está preparado para isso. 

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