ALTERNATIVA

Pré-candidato a prefeito quer vender ações da Codau na Bolsa

Lídia Prata
Publicado em 02/04/2020 às 19:11Atualizado em 18/12/2022 às 05:21
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CODAU À VENDA

Se depender do empresário e pré-candidato a prefeito pelo Patriotas, a Codau terá ações na Bolsa de Valores para levantar recursos capazes de financiar o ramal do gasoduto até Uberaba. Foi o que Antônio Marques de Oliveira Neto revelou ao programa O Pingo do J, nesta manhã. A proposta é manter o controle acionário da Codau com o Município, mas transformando a autarquia numa sociedade anônima. O montante levantado com a venda das ações em Bolsa será carreado para a viabilização do sonhado gasoduto.

UBERABA S/A

Defendendo o levantamento patrimonial do Município e sua organização, o pré-candidato Antônio Neto ressaltou que a gestão pública em Uberaba precisa ser modernizada. Criar a “Uberaba Ativos” seria o primeiro passo para dar um tratamento empresarial à administração municipal.

SOU CONTRA

Entrevistado na sequência, o também pré-candidato a prefeito Roberto Velludo (PDT) criticou duramente a proposta de Antônio Neto, destacando que “a Codau é patrimônio de Uberaba”. E disparou: “Ele quer lotear Uberaba. Isso é um absurdo”.

 

ADEUS CABIDÃO

Roberto Velludo não poupou o governo Paulo Piau. Disse que a Prefeitura precisa de um quadro mais enxuto e uma gestão mais próxima da população. Disse estar cansado de trabalhar para candidatos que, após vencerem eleições, não implementam o que foi prometido.

SEIS CONFIRMADOS EM UBERABA

Último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde revela que já temos 6 casos confirmados de coronavírus, e duas mortes em investigação. Ontem eram três mortes suspeitas, mas uma delas foi descartada. Além desses, há 42 casos suspeitos aguardando resultado de exames, dos quais 13 estão hospitalizados.

REFLEXOS DO CORONAVÍRUS

Pesquisa feita pelo Sebrae revela que 89% dos empreendimentos de pequeno porte em Minas já registram queda no faturamento e 34% só conseguirão manter seus negócios em funcionamento por mais um mês. Essa pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de março com 788 empresas em todo estado. “Não há dúvida que essa crise já atinge o equilíbrio financeiro das empresas e ameaça a sobrevivência de milhões de pequenos negócios”, afirma o Superintendente do Sebrae Minas, Afonso Rocha.

ENDIVIDAMENTO INEVITÁVEL

Com a acentuada queda nas vendas, 52% dos empreendedores mineiros já admitem que terão de recorrer a empréstimos para manter o negócio em funcionamento sem gerar demissões. De acordo com o estudo do Sebrae, em média 6,4 pessoas, entre familiares, empregados fixos e temporários, formais e informais, estão envolvidas atualmente com as empresas. Como a pesquisa foi feita antes da edição da Medida Provisória 936, que flexibilizou os contratos de trabalho, dando ao empresário a possibilidade de suspender contratos de trabalho ou reduzir a jornada de trabalho.

REAJUSTES ABSURDOS

Outro impacto da pandemia é o aumento dos preços com matéria-prima. A pesquisa Sebrae mostra que 31% dos empresários mineiros reclamam dos custos mais altos que o normal. Aliás, os preços não subiram feito foguete só a matéria-prima para as empresas de pequeno porte. Quem vai ao supermercado percebe alta absurda nos preços de materiais de limpeza e gêneros alimentícios. O quilo do feijão, por exemplo, não sai por menos de R$ 10. E olhe lá!

CONFISCO TEMPORÁRIO

Vejam o que o governador Romeu Zema anunciou hoje: vai colocar a Polícia Militar para “requisitar” (leia-se confiscar) respiradores em todo o estado, em cerca de mil estabelecimentos. Os aparelhos estragados e encostados em clínicas particulares, hospitais e estabelecimentos médicos serão consertados e entregues aos hospitais mineiros para tratamento de pacientes com o Covid-19. Segundo Zema, quando a pandemia passar, os equipamentos serão devolvidos aos respectivos proprietários. Mas se os donos quiserem doar os respiradores ao Estado....

LÁ COMO CÁ

A Editora Globo informou nesta terça-feira (31/3) que a circulação das suas revistas será adequada temporariamente, devido à diminuição do fluxo de funcionários nas gráficas que a atendem e à restrição de veículos que fazem a distribuição das publicações. Nos meses de maio a julho, as revistas Autoesporte, Casa e Jardim, Crescer, Época Negócios, Globo Rural e PEGN estarão disponíveis apenas na versão digital aos assinantes no Globo Mais e nos sites das marcas. “Marie Claire” continuará com edições impressas nesse período, porém juntando as edições dos meses de maio/junho e julho/ agosto, além de também estar disponível em versão digital. Época, Casa Vogue e Vogue serão as únicas a manter a periodicidade normal das revistas impressas.

 

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