NO CONTROLE

De 5, apenas 1: FURIA é o único representante brasileiro de pé no Major de Estocolmo

Luiz Henrique Cruvinel
Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 01/11/2021 às 16:07Atualizado em 19/12/2022 às 01:20
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ERRO

Já começo a coluna #NoControle pedindo imensas desculpas àqueles que se sentiram entusiasmados com a previsão feita na última públicação.

Não é fácil ser brasileiro

Das cinco equipes que começaram o Major de Estocolmo representando o Brasil (paiN, Sharks, Godsent, Liquid e FURIA), apenas os furiosos seguem vivos na competição.

Abalo

Concordamos na condição de aspirante da Sharks anteriormente, mas ninguém esperava os desempenhos abaixo de Godsent e Liquid. A primeira sequer conseguiu vencer um “half” dos seis que jogou.

Doeu

Agora, quem disser que não sentiu a derrota por 2-0 da Liquid para a FaZe, na manhã desta segunda-feira, está completamente louco. 

No mapa da Inferno, escolha da cavalaria, os norte-americanos não tiveram chances contra os europeus da FaZe. Foi um 16-8 de respeito, prenúncio da dificuldade que seria a md3.

Presente, professor!

Para quem acha que a Liquid ficaria abalada com a derrota no primeiro mapa, tenho outras notícias.

A equipe não se rendeu, e o brasileiro FalleN foi o destaque da Mirage, mapa mais jogado do CS:GO atualmente. O nosso professor fez de tud foi o IGL, o Awper, o suporte, o entry… e ainda saiu liderando o quadro de abates com 31 mortes.

Mas, para a nossa tristeza, nada disso foi suficiente. A Mirage foi para o overtime, e acabou com um seco 22-19 para a equipe europeia. Com isso, FalleN está eliminado do Major de Estocolmo.

FalleN (em pé à esq.) recolhe os periféricos após a derrota contra a FaZe

Cabeça erguida

Quem saiu com a cabeça erguida deste mundial foi a paiN Gaming. Os tradicionais perderam dois mapas pegados na primeira fase, 14x16 contra a Virtus.pro e a Renegades, mas venceram a brasileira Sharks para manter o sonho vivo.

O que não durou muito, já que a paiN enfrentou ninguém menos que a multicampeã Astralis, em uma md3 com muita emoção.

O destaque não poderia ser outr Rafael “Saffee” cravou seu nome na primeira participação em Major e já mostrou a que veio. É o grande nome do CS:GO brasileiro para os próximos anos.

Experiência

Por último, mas não menos importante, a Sharks, que veio do servidor sul-americano, foi eliminada na primeira fase, mas traz na bagagem de volta muita experiência. 

O futuro ainda é incerto para os tubarões, mas pode ser brilhante se mantiverem a equipe e o comprometimento mostrado durante os dois dias de participação.

É BRASIL!

A FURIA está classificadíssima para o mata-mata do Major. Depois de vencer Liquid, Mouz e Entropiq, os brasileiros mantêm vivo o sonho de ver a bandeira verde e amarela hasteada no topo do CS:GO mundial.

Com destaque, claro e absoluto, ao garoto Drop, que teve a missão de entrar em uma equipe já estabelecida, e de primeira enfrentar as melhores equipes do mundo.

Joga demais!

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