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Podemos usar a Lglutamina para reforçar a imunidade? - parte 2

Publicado em 06/06/2020 às 11:53Atualizado em 18/12/2022 às 06:51
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O intestino pode ser beneficiado pela administração de Glutamina pelo seu efeito protetor ao seu epitélio e na formação de um muco protetor mais eficaz. No pulmão e nas vias aéreas os estudos em sua maioria mostraram efeitos benéficos, diminuindo os índices de mortalidade e morbidade. Existem estudos evidenciando a diminuição do catabolismo em casos graves de infecções e com alta demanda do sistema imune. Outras pesquisas enfatizam o efeito modulador e de fortalecer a imunidade em casos de viroses, mucosites, gengivites e estomatites. Por participar do processo de excreção das amônias corporais, esse aminoácido tem um papel de desintoxicação.   Pode haver deficiência de Glutamina em casos de catabolismo, infecções virais ou bacterianas, estresse físico intenso e em competições esportivas de alto rendimento. Esse aminoácido pode estar deficiente em situações de febre e infecções graves. Os idosos podem ter deficiência de Glutamina, uma vez que vão perdendo a sua massa muscular e evoluindo para a substituição gordurosa. Existem alguns estudos em atletas de alto rendimento (ginastas) que sugerem um aumento na produção do Hormônio do Crescimento (GH) e a melhora na condição cardiorrespiratória com a suplementação de L-Glutamina.   O corpo humano produz a Glutamina, porém em casos de infecções pode haver uma deficiência desse aminoácido tão importante. Sendo assim, o indivíduo fica predisposto a ter uma resposta pior das células de defesa frente a uma doença infectocontagiosa.   Em tempos de Pandemia do Covid-19 pode ser de grande valia pensar nesse suplemento como uma forma de melhorar o funcionamento e a resposta do nosso sistema imunológico. A dose varia de 10 a 30 gramas ao dia divididas em 2 tomadas (1 colher de sopa 2 a 3 vezes ao dia com água, suco ou uma fruta). Desta forma, você poderia fortalecer seu sistema imunológico podendo realizar uma profilaxia frente a doenças infecciosas, como o Coronavírus.   Obs.: Esse artigo não tem o objetivo de substituir a avaliação do Médico responsável ou do Nutricionista. Consulte o profissional de saúde sobre essa possibilidade de suplementação nutricional.   Referências Roth E. Nonnutritive Effects of Glutamine. The Journal of Nutrition. 2008. Chen Y, Tsai Y, Tseng B, Tseng S. Influence of Growth Hormone and Glutamine on Intestinal Stem Cells: A Narrative Review. Nutrients. 2019. Oliveira GP, de Abreu MG, Pelosi P, Rocco PRM. Exogenous Glutamine in Respiratory Diseases: Myth or Reality? Nutrients. 2016. Ren W, Xia Y, Chen S, Wu G, Bazer FW, Zhou B,Tan B, Zhu G, Deng J,Yin Y. Glutamine Metabolism in Macrophages: A Novel Target for Obesity/Type 2 Diabetes. Adv Nutr 2019.

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