Bom dia, leitores do Jornal da Manhã!
Dando continuidade às entrevistas de mulheres uberabenses que enfrentaram e venceram o câncer de mama, hoje vamos conhecer um pouco da história de uma pessoa incrível, que vem enfrentando essa batalha com muita força, humor e positividade: Maria Cecília César de Oliveira.
1 - Como você recebeu a notícia de que estava com câncer de mama?
Houve um preparo por todos os profissionais que me atenderam desde meu ginecologista Fausto Coelho, que me deu um suporte ímpar, até o mastologista Renato Abrão, que me passou uma segurança indescritível e um profissionalismo no que trabalha, fazendo com que esta notícia se tornasse a mais suave possível, de solução imediata.
2 - Como sua família encarou a notícia?
Por eu ter tido uma irmã que já teve o mesmo diagnóstico em 2012, mas com características diferentes do meu tipo de CA - não que tenha ficado mais fácil - e por eu sempre ser uma pessoa positiva e encarar meus desafios de uma maneira mais otimista e leve, todos só apoiaram.
3 - Qual foi o momento mais difícil do tratamento?
Com certeza foi a notícia de ter quer fazer 4 sessões de quimioterapia, por questão de prevenção, e uma possível recidiva daqui a alguns anos. Achamos sempre que estamos preparados para esta possível notícia no tratamento de cura do câncer de mama, mas, na realidade, ela é cruel. Apesar de todos os avanços, ainda é um tratamento doloroso, mas eficaz e necessário na cura.
4 - De onde você tirou forças para lutar contra o câncer?
Primeiramente de Deus, sempre fui muito católica; meu filho Gabriel, quero vê-lo formando em Medicina em 2024; meus pais, irmãos, irmãs, familiares; amigos, estes imprescindíveis, me deram e estão dando todo suporte necessário sempre muito presentes.
5 - Como você encarou a questão da vaidade?
Um momento difícil, mas de aprendizado e aceitação. Temos que encarar como um período que vai passar logo e pensar que estarei 100% curada, e quando olhar para trás ver que valeu a pena passar por tudo isso.
6 - Quando você sentiu que venceu a luta?
Ainda não deu para dizer que a luta está totalmente vencida, só uma parte dela. Terei 5 anos pela frente de tratamento com hormonioterapia. Quando terminar mais essa etapa, aí terei vencido este CA de mama.