Bom dia, leitores do Jornal da Manhã!
Dando continuidade às entrevistas de mulheres uberabenses que enfrentaram e venceram o câncer de mama, hoje vamos conhecer um pouco da história de uma mulher muito forte, que vem tirando de letra essa batalha contra o câncer de mama e as surpresas que a vida lhe trouxe nesses últimos anos. Vocês vão conhecer a Ana Rita Abdanur Andrade
Como você recebeu a notícia de que estava com câncer de mama?
Ao notar um nódulo, fazendo o autoexame, fui investigar. Cheguei, apavorada, ao consultório do doutor Renato, afinal, minha mãe havia falecido com câncer de mama. Ele me acalmou, mostrando que os casos eram diferentes e que o meu tinha grandes chances de cura. Me tranquilizei um pouco. No meu caso, o ideal foi a mastectomia bilatetal, que foi feita com sucesso.
Como sua família encarou a notícia?
Recebi todo amor e apoio da minha família. Meu marido esteve o tempo todo comigo; meu filho, com 14 anos na época, me encorajava sempre. Irmãos, pais e amigos foram bem importantes nesse período. Me senti fortalecida.
Qual foi o momento mais difícil do tratamento?
Costumo dizer que Deus foi maravilhoso comigo. Tive o câncer, mas Ele me deu a cura; o momento mais difícil pra mim foi o período em que se fechava o diagnóstico. Não sabia a dimensão da doença. Fui abençoada com a cura na cirurgia.
De onde você tirou forças para lutar contra o câncer?
Do amor à minha família. Olhava meus filhos com 14 e 9 anos e pensava: por eles vou vencer essa batalha. E venci!
Como você encarou a questão da vaidade quando sentiu que venceu a luta?
A vaidade ficou em segundo plano, de verdade. Queria me curar. Depois de alguns ajustes na reconstrução mamária, deu tudo certo. Na minha opinião, ficou muito bom. No meu caso, faço a hormonioterapia, um tratamento que em nada mexe com a vaidade da mulher.
Minha maior vaidade hoje é poder dizer às pessoas que venci o câncer de mama, graças a Deus! Assim como eu venci, qualquer pessoa pode, basta ter fé!
Fecho com um bom domingo a todos.
Obrigado.