Temos visto algo quase predominante na sociedade, ainda que uns o sintam mais, outros menos. Refiro-me ao estresse que o dia a dia nos provoca e que, se não cuidarmos, acaba nos levando a situações extremas.
E de onde vem o estresse? Teses e mais teses são defendidas e eu, no meu canto, depois de décadas pesquisando, concluí que a rotina é uma porta aberta para nos sentirmos cansados, irritados, sem sono, impacientes, desanimados e algumas coisas mais. Outra porta abrimos, quando a nossa capacidade para reagir decai diante da monotonia ou a mesmice que enfrentamos. Vale dizer: dentro do que fazemos, podemos criar alternativas e delas extrair energias. Para isso somos dotados de um sistema psicológico.
Tudo, entretanto, se resume à carga de pensamentos que navegam em nossa mente. Uns nos trazem e outros levam as forças necessárias para vencermos o estresse. Por serem entidades autônomas, próprias ou alheias que se gestam na mente, os pensamentos reinam absolutos. O controle deles nos direciona depois para o rumo certo e não há outra técnica. Todo o bem e o mal se situam na mente.
Fazer as coisas com gosto é fechar as portas para o estresse. Num ambiente mental onde o fazer é prazeroso, não há espaços para forças desintegradoras. De varrer o chão a realizar uma cirurgia robótica cerebral, ambos os responsáveis se sentem leves se o prazer estiver presente. Ou não?
Na disputa de forças internas entre as positivas e as negativas, feliz do ser que assiste em si mesmo a vitória das primeiras. Imaginar fica aquém / Quando se pensa e raciocina / Usando pensamentos de bem.