Não é que deu certo?

“Querer é poder quando o que se quer se sente profundamente”. Frase da Logosofia que, se aplicada no seu todo, o  resultado é deveras positivo. O que narrarei a seguir é exemplo vivo.

Meu amigo Elmo Fantato, com a sabedoria acumulada nos seus 96 anos bem vividos, esbanjando energia e lucidez mental, num dos contatos que mantivemos, enviou-me a carta que aqui transcrev

“Amigo João. Bom dia, com saúde e paz!

Nunca pensei que tivesse alguma propensão para artista ou praticante de alguma arte (a não ser as do tempo de criança, quando eu fazia artes). Somente agora, aos 96, despertou-me o gosto pelas cores. Minha filha me deu um caderno ou álbum com desenhos para colorir e um punhado de lápis de cor. Isto para variar de diversões e matar o tempo. Comecei sem nenhuma pretensão, mas gostei, fui aprimorando e aprendendo as formas de estudar os desenhos e a escolher as cores para idealizar o formato do conjunto. E não é que deu certo?”

E continua o amigo Elmo Fantat “Terminei agora o primeiro álbum e já ganhei outro, de estilo e imagens diferentes. Não é obra de artista, mas sim de um principiante no uso das cores. Quando vier me visitar, posso lhe mostrar os trabalhos para que você possa formar a sua opinião. Até lá, meu abraço e votos de muita saúde”. Assinad Elmo Fantato.

No conjunto da esmerada obra de Elmo está implícito algo de extremo valor: o exemplo aos seus colegas de idade e mais novos. A ativação psicológica que realiza, além de ser lúdica, é sumamente cultural e flui ao físico com alcances incalculáveis. É exercer em si mesmo a própria superação, fator esse tão necessário para que a vida não seja transformada num pesado fardo.

Se “A atividade é sinal de um bom estado mental”, como prescreve a Logosofia, Elmo Fantato está na direção e no sentido certos.