POLÍTICA

Conphau decide por tombar casarão e mata da Quinta da Boa Esperança

Deliberação se deu em reunião extraordinária do Conselho, que não incluiu na discussão o projeto de loteamento da área, conforme proposto por proprietários

Gisele Barcelos
Publicado em 18/10/2019 às 21:18Atualizado em 18/12/2022 às 01:12
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Foto/ Reprodução

Área, que chegou a ser cercada pelos proprietários para projeto de loteamento imobiliário, tem parte dela tombada pelo Conphau

Em reunião extraordinária, Conphau (Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba) deliberou ontem pelo tombamento de casarão e parte da mata na Quinta da Boa Esperança. A pauta, entretanto, não incluiu a discussão sobre o projeto de loteamento da área, apresentado por proprietários. 

De acordo com o presidente do Conphau, Daniel Rodrigues, o Setor de Patrimônio Histórico e Artístico (Sempac) da Fundação Cultural de Uberaba apresentou aos conselheiros um parecer técnico que indicou o histórico e as questões arquitetônicas, urbanísticas e legislativas referentes à área, indicando que a ação tombasse parte do local.

Rodrigues explica que os conselheiros decidiram pelo tombamento parcial da propriedade, preservando o casarão e a vegetação em frente do prédio histórico. Ao todo foram sete votos a favor e dois votos contra o tombamento. O proprietário da área será notificado sobre a decisão e terá prazo de 15 dias para apresentar recurso.

Questionado, o presidente do Conselho afirma que não houve posicionamento sobre a proposta de loteamento do restante da área, defendida pelo proprietário. Segundo ele, a questão só deve ser analisada posteriormente porque existe uma ação judicial em andamento que barrou o projeto imobiliário.

De acordo com o presidente do Conphau, a questão deve ser tratada pelos conselheiros depois de uma resposta do departamento jurídico da Prefeitura sobre a liminar que emperrou o loteamento da área. “Ainda não temos uma posição formada. Vou estudar o caso para verificar a possibilidade de retornar essa proposta para a pauta”, salienta. 

A área na Quinta da Boa Esperança, até agora 100% preservada, é alvo de impasse por causa da proposta de construção de um condomínio residencial. Os donos do imóvel têm interesse em l

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