O agente penitenciário Marcio Erli do Carmo Corrêa, 40 anos, teve morte encefálica confirmada; família recebeu o comunicado oficial de médico neurologista do Hospital de Clínicas
Foto/Sandro Neves
Após divulgação da morte encefálica do agente Marcio Erli, seus colegas realizaram ontem paralisação na penitenciária, atrasando as visitas em duas horas
O agente penitenciário Marcio Erli do Carmo Corrêa, 40 anos, teve morte encefálica confirmada. A família recebeu o comunicado oficial de médico neurologista do Hospital de Clínicas da UFTM na noite de sexta-feira (18). Por enquanto, a família de Marcio optou por manter os aparelhos ligados. Até o fechamento desta edição, segundo informações dos familiares, não havia decisão sobre se iriam aguardar a paralisação do coração ou se haverá a doação dos órgãos da vítima.
O homicídio. Marcio estava internado desde a noite do último dia 8, quando foi baleado na cabeça no bairro Beija-Flor 2. Ninguém foi preso e a Delegacia de Homicídios investiga o caso. Ainda não há informações sobre a identificação do suspeito. No dia do crime, o agente penitenciário estava de carro e, ao deixar a filha na casa da ex-mulher, foi surpreendido por indivíduo com arma de fogo, que determinou que ele saísse do seu veículo. Sem dar tempo ao agente penitenciário, o criminoso efetuou o disparo, cujo projétil atravessou o vidro do carro, atingindo a cabeça da vítima.
Segundo testemunhas, após o crime, o suspeito que atirou contra o agente penitenciário saiu correndo pela via e, em seguida, foi visto um veículo saindo em marcha a ré, movimentando-se pela rua Laerte Rezende Júnior no sentido avenida Juca Pato. Após os primeiros socorros, médico do HC/UFTM constatou que o projétil ficou alojado na cabeça da vítima.