POLÍTICA

Cerca de 50 cirurgias eletivas deixaram de ser realizadas no HC

Procedimento começou na última segunda-feira (23), visando a garantir que os insumos sejam priorizados para as cirurgias de urgências e emergências

Thassiana Macedo
Publicado em 27/10/2017 às 07:04Atualizado em 16/12/2022 às 09:31
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Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC/UFTM) informa que a medida de suspensão atinge apenas as cirurgias eletivas. Procedimento começou na última segunda-feira (23), visando a garantir que os insumos sejam priorizados para as cirurgias de urgências e emergências. Antes da suspensão, era realizada uma média de 10 cirurgias eletivas de várias especialidades por dia. Isso significa que pelo menos cerca de 50 procedimentos deixarão de ser realizados até o fim do dia de hoje, somente em virtude da suspensão oficial.

De acordo com nota enviada à reportagem pela assessoria do HC/UFTM, os processos de compra de compressas cirúrgicas e escovas degermantes já foram autorizados e empenhados. Como se trata de compra em grande quantidade, estima-se que os fornecedores utilizem um prazo entre sete e 10 dias para fazer a entrega do material, momento em que os procedimentos cirúrgicos eletivos serão retomados normalmente. A nota informa ainda que os atendimentos clínicos de alta e média complexidade estão integralmente mantidos, bem como 100% das cirurgias de urgência e emergência.

Situação está sendo acompanhada de perto pela promotora de Defesa da Saúde, Cláudia Alfredo Marques Carvalho, que instaurou inquérito para apurar o problema no atendimento. Medida foi adotada após representação feita por funcionários do bloco cirúrgico e da enfermaria de clínica cirúrgica do Hospital de Clínicas. Segundo a denúncia, a falta de insumos ocorre há algum tempo, sendo necessários improvisos em alguns casos.

Porém, a diretoria continua aceitando a internação de pacientes que acabam sofrendo com o descaso. No último dia 19 de outubro, pacientes adultos e infantis, que ficaram dias esperando para ser operados, tiveram suas cirurgias simplesmente canceladas por falta dos insumos. Apuração do Ministério Público resultou em recomendação enviada ao município e ao Estado para que tomem medidas que garantam a retomada normal do serviço de cirurgias eletivas o mais breve possível.

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