ARTICULISTAS

Era uma vez

Ani e Iná
Publicado em 08/03/2022 às 20:18Atualizado em 18/12/2022 às 18:43
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Estar aberto para mudar é colocar-se como agente da própria vida. Para assumir a mudança precisamos deixar muitas coisas irem. A vida promove transformações e precisamos estar conscientes para superarmos regras e padrões.

Nós, mulheres, conquistamos muitos espaços, e isso não foi de “mão beijada”. Enfrentamos lutas intermináveis, mas somos vikings. Nossa briga é para estar lado a lado dos homens, com os mesmos direitos e vantagens. Muitos são companheiros e estendem suas mãos; outros não criam espaço interno para que as coisas se renovem. O mundo mudou e como! Somos globalizados! Simples assim!

Toda jovem tinha uma joia que era herdada da mãe ou avó e usava frequentemente. Atualmente, é difícil encontrar alguém que esteja mostrando essas peças. Quantas mulheres eram valorizadas pelo ouro que usavam! Quanto mais tinham, mais empoderamento!

Na década de 1950, uma das lojas mais tradicionais de São Paulo, que pertencia a Enrique de Goeye, um imigrante francês que comercializava objetos de decoração e joias, muitas trazidas da Europa, era muito disputada. Atualmente, esse sobrenome continua sendo sinônimo de chiqueria e dá vida a uma das marcas mais bacanas da cidade, a De Goeye, das irmãs Fernanda e Renata, que abrem as suas portas, com roupas e acessórios. Renovada! Transformou-se! Mudou! Avançou!

Em Uberaba, a relojoaria Gaia era o ponto principal, um ícone, para se escolher a melhor joia. Lembramos quando papai nos levou e fomos atendidas pelo senhor Gaia para escolhermos um relógio. E ele, como um grande vendedor, nos fez levar também uma corrente de ouro com uma medalha. Onde estão nossas preciosidades? Escondemos a “sete chaves”, ou simplesmente vendemos, doamos e usamos as semijoias, pois preservamos nossas vidas. Só ficaram as afetivas.

Novos olhares!... Queremos ostentar nosso próprio valor, quer como donas de casa, com a família e os netos, quer como empresárias, voluntárias ou políticas.

Haja vista que só depois de 200 anos Uberaba consegue eleger uma mulher como prefeita, Elisa Araújo, que acabou com esse ranço que Uberaba carregava de ser uma terra machista! A estes homens, nossos amigos e companheiros, recebam nossas homenagens no Dia Internacional da Mulher! Mostraram que estamos caminhando de mãos dadas!

Em 1975, foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) o “Dia Internacional da Mulher”. Continuamos vaidosas, saudáveis, porém com o sangue quente. Somos energia, amor, força! Muito fôlego!

Era uma vez uma Cinderela ....

Dois beijos...

Ani e Iná

 

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