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Irmã Glycia Barbosa, 90 anos de amor à educação dominicana

Maria de Lourdes Leal dos Santos
Publicado em 30/04/2022 às 18:26Atualizado em 18/12/2022 às 23:03
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“Irmã Glycia: mestra e amiga querida,

Com muito carinho, amizade e respeito, cumprimento-a pelos seus 90 anos de vida marcados pela determinação, amor ao próximo, dedicação à Educação, sobretudo, pela ética do bem viver. Homenagem que só merecem aqueles poucos que têm o privilégio de celebrar, em plena vitalidade física e intelectual, uma vida marcada pelo reconhecimento de todos que com você tiveram o privilégio de conviver. Pensando nisso, veio-me à lembrança o filme ‘Morangos Silvestres’, de Bergman, onde um velho professor precisa viajar para receber um título na centenária universidade do sul da Suécia e, durante o seu trajeto, faz uma longa reflexão sobre sua vida. Isto me fez pensar que, da mesma maneira que o personagem do filme, você, está a nos dever um balanço das suas múltiplas trajetórias de vida: a Irmã Glycia, intelectual inquieta e contestadora, a educadora comprometida com o ideal de justiça, sempre à procura do saber crítico, a professora profunda, mas, sensível e de riso farto. Mas, sobretudo, a Irmã Glycia, ser humano insuperável, sempre capaz de se cercar de gente: familiares, companheiras da jornada de vida, colegas de trabalho, alunos, amigos, afinal todos ¬– que reconhecem em você a figura ímpar carregada de afeto e sentimento solidário para com os outros. A Irmã Glycia incorruptível, que nunca se deixou seduzir pelas benesses e tentações do poder, mas que sempre se fez marcar pela postura digna e correta em todas as suas ações e comportamentos durante toda a sua vida. Você, Irmã Glycia, lutou honestamente, enfrentou várias dificuldades, superou inúmeros obstáculos e jamais desistiu. É assim, Irmã Glycia, que ansiosos aguardamos, em breve, a sua narrativa. Receba o abraço afetuoso da ex-aluna e amiga de todo o tempo.”

Dedê Prais

“Conservo com carinho uma amizade de infância da mesma forma que se guarda um diamante lapidado que nunca deixou de emitir sua luz. Refiro-me à Irmã Glycia amiga, mestra e exemplo de vida para todos que dela se aproximam. Guardo um folhetim em que ela escreve todas as datas do ano em que se celebra Nossa Senhora e me deu de presente. Isto, no século passado! O tempo virou a página e nos afastou. Morei com as Irmãs Dominicanas dos 14 aos 23 anos; terminando o Curso de Pedagogia, na querida Fista, fui trabalhar em São Paulo. Atualmente, retornando a Uberaba, vim morar no local onde Irmã Glycia é a superiora. Bênção de Deus! Teria muito a relatar..., porém, creio que amizade, gratidão e amor não comportam resumos. São infinitos! Receba meu abraço, Irmã Glycia, meu carinho por este dia tão abençoado de seu nascimento.”

Paulita Vasconcelos

“Irmã Glycia sempre testemunhou o carisma dominicano-anastasiano, por meio de gestos empreendedores na Congregação, na direção da Fista por 10 anos; na fundação da cidade de Guarantã do Norte, Mato Grosso, em 1981, juntamente com Irmã Cleonice Cardoso, Ir. Vanda Helena de Resende e a jovem Maria Lucia Pinto, sobrinha de Irmã Glycia. Elas colaboraram para a retirada de várias famílias brasileiras que estavam no Paraguai, os “brasiguaios”, conseguindo integrá-las num projeto de colonização pastoral, de Cooperativa e Cidadania. Em Vallejuelo, na República Dominicana, liderou diversas ações como missionária por 19 anos, em parceria com Irmã Maria Marciano. São inúmeras suas contribuições pela construção de um mundo mais justo, humano e sustentável. Nossa gratidão e reconhecimento de seus professores, alunos, colaboradores, familiares, amigos e estradeiros que rogam por sua vitalidade por muitos anos, em Uberaba. Parabéns!”

Maria de Lourdes Leal dos Santos

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