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Perguntas para todos nós

João Eurípedes Sabino
Publicado em 07/10/2021 às 19:30Atualizado em 18/12/2022 às 16:29
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Na sexta-feira (1º/10/2021), à noite, vivi uma experiência desagradável no interior de um veículo de aplicativo. Chovia torrencialmente e eu iria a um ato literário. Cheguei atrasado.

Na longa espera, constatei que o veículo estava a poucos metros de mim, mas não chegava. Deve estar ocorrendo algo, pensei. Muita calma nessa hora, diz a boa norma. Ufa! O emperrado carro chegou e sua condutora tinha nas mãos uma flanela para limpar o para-brisa, todo embaçado.

Jamais viajei sob condições tão inseguras! A cada fração de minuto a motorista se projetava à frente para limpar o vidro dianteiro e melhorar o seu campo visual. Tudo sem efeito, pois o desembaçador do carro não funcionava. Outros veículos passavam excessivamente perto e postes pareciam vir ao nosso encontro. Só me restou uma alternativa: checar a eficiência do cinto de segurança. Eu não via a hora de chegar!

Avenida principal sem enchentes (menos mal), chegamos ao local do evento. Quanto pago? Perguntei. Paguei com uma nota que a jovem senhora alegou não ter troco e me permitiu pagar na próxima corrida. A chuva intensa não sedia e aproveitei o ensejo para expressar o seguinte: A senhora aceita um conselho de pai? Sim, aceito, respondeu a ansiosa motorista. Por favor, guarde o seu carro e só saia com ele depois que a chuva passar. Cuidado! Preserve sua vida!

Por que narro aqui essa vivência? É que no entorno daquela hora a vigilante Angélica Silva Lima também estava em perigo com seu carro nas proximidades do Córrego dos Carneiros em Uberaba. Foi tragada pelas águas e só a encontraram 15 quilômetros a jusante. Faltou a ela recuar seu carro para um local elevado e mais seguro? Ou Angélica tentou atravessar? Ficam estas perguntas para todos nós.

Recordei-me de um amigo que saiu da garagem de um edifício em seu carro desgovernado, atravessou uma movimentada avenida e parou ileso a 100 metros depois. Não sofreu e nem provocou nenhum arranhão em ninguém. No mesmo horário, estávamos o meu amigo Walter Pinheiro e eu falando sobre Cônego Victor e aquele motorista: Dr. Paulo Miguel de Mesquita.

      

           

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