É aquela que sentimos e, diante de um grande tesouro traduzido em dinheiro, somos convidados a trocá-la pelo “ouro”, mas o coração interfere e rejeita a permuta.
Quanto valeria a emoção de ver a estátua do Andarilho São Bento, em Uberaba, tendo os braços tomados por um belo buquê de rosas?
Obrigado amigo, guarde o seu dinheiro, ou faça a doação dele a quem estiver precisando mais do que eu. Assim eu responderia.
Noutros tempos, valorizei de certa forma o “ter”, mas hoje, e até o meu último dia de minha vida, me importa e importará o “ser”. Não por acaso, no ano de 2006, ao publicar o livro “O Andarilho; quem é ele?”, colocamos na capa uma foto de “São Bento”, a mim presenteada pelo mestre fotógrafo Renato Peixoto, o Peixotinho.
“Essa é a estátua do mais excluído dos homens que mais recebe oferendas no mundo”, me disse um senhor passante que estava acompanhado da esposa. E lamentou o fato de que a maioria das estátuas homenageiam pessoas que no passado foram tiranas. “São Bento” não foi.
Enquanto isso, vou desfrutando das levezas que a vida me proporciona. Ter o Andarilho São Bento em meu histórico equivale a me sentir leve e feliz, pois isso não há dinheiro que pague. “A felicidade é algo que a vida nos outorga através de pequenas porções de bem” - Logosofia.
Quem terá sido o(a) doador(a) das rosas ao Andarilho São Bento? Não sei. Só tenho a certeza de que essa pessoa integra uma legião de outras que fazem o mesmo das mais variadas formas. Tenho fotos e mais fotos.
Respondendo a uma das “n” mensagens que recebi por ter divulgado preliminarmente nas redes sociais o texto “A verdadeira emoção”, me permitam mostrar-lhes uma síntese que fiz a um amig “Todo ser humano tem direito a um nome”. Quanto é triste saber que ele, o Andarilho São Bento, não deixou nenhum item para ser identificado. Entretanto, deixou o grande legado de humildade para ser querido por todos. Precisa mais perante Deus?