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Termino aqui...

João Eurípedes Sabino
Publicado em 12/11/2020 às 20:51Atualizado em 18/12/2022 às 10:50
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Estamos cara a cara com as eleições municipais de 15/11/2020. Não tenho dúvidas de que elas, à maneira de um timoneiro, imprimirão firmes e novos rumos.à.nossa.querida.Uberaba.

Sem pieguice, que não é meu gênero, pude, durante a campanha, ver propostas e planos de candidatos, cujos conteúdos são dignos de gênios de quem, aliás, precisamos tanto. Todos os candidatos e candidatas à chefia do Executivo, sem exceção, buscaram apresentar o melhor de si e nos oferecer enquanto nossos governantes. Pena é que, quem é eleito, muitas vezes, não costuma executar uma ideia do seu antecessor, mesmo ela sendo de.bom.proveito.e.alcance.geral.

Que galgue o honroso cargo de prefeito quem realmente possa fazer do seu passado e presente a credencial para lhe referendar perante a sociedade. Os tempos hoje são outros. Antes levávamos para a cabine de votação um “santinho” ou anotações com o número e nome do candidato. Hoje podemos mudar o voto, segundos antes de entrarmos no recinto, bastando que nos venha uma informação sobre esse ou aquele candidato. Ganhará, evidentemente, quem soube fazer face a todos os meandres que norteiam o pleito.                        

A vida tem mostrado algo que seria bom se virasse norma: bons projetos começados e outros a começar precisam ser concluídos pelo (a) sucessor (a), sob pena de nos estacionarmos em plena rampa de ascensão. E que sejam banidas as ideias nocivas.  

Os candidatos ao Legislativo, às centenas, ao passarem pelo filtro da seleção recebem a credencial de nos representar e não podem abrir mão dessa prerrogativa. Quatro anos passam depressa e a avaliação do eleitor é constante e impiedosa. O voto ontem foi um cheque em branco, hoje não.  

Quem eu quero que se eleja? Exatamente quem tenha o passado que lhe recomende e, ao receber o mandato seja digno dessa horaria. No cargo, sinta que a grandeza é para os grandes, mas a humildade é para os maiores. Seja íntegro e, ao receber um pedido de socorro, não procure saber quantos votos o favor pode lhe render. Testemunhei esse toma lá dá cá recentemente e vi o quanto sofreram as pessoas de poucos votos, ou nenhum.  

Todo eleitor paga impostos, direta ou indiretamente. Aí deve residir a consciência do candidato eleito de que o seu patrão é o povo e a ele deve satisfação e até obediência. “Se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”, frase de Abraham Lincoln. Termino aqui...

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