ARTICULISTAS

João Menezes e a Biblioteca

Uberaba teve na semana em curso seu dia de glória ao receber o filho João Menezes

João Eurípedes Sabino
Publicado em 08/08/2019 às 19:02Atualizado em 17/12/2022 às 23:13
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Uberaba teve na semana em curso seu dia de glória ao receber o filho João Menezes, tenista medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2019! Conhecendo seus troncos familiares, sei o quanto a felicidade permeia as famílias Magalhães e Menezes, exemplos de tenacidade e honradez. Nossa boa convivência se inicia na década de sessenta e, tenho certeza, atravessará os tempos. Este espaço seria pequeno para descrever a nossa amizade. 

João Menezes, exemplo de luta, disciplina e determinação, sobretudo para os jovens que carecem tanto de bons referenciais. Curvo-me diante do meu xará, que realmente irradia o significado do nosso nome: “Dom gracioso de Deus”. Merecida foi a sua chegada triunfal à cidade.

Se Uberaba precisava de ser bem falada aos quatro cantos do mundo, João Menezes é o dono desse feito! Um dia ele será tema de livros.

Passei o dia todo refletindo sobre a importância do encaminhamento dos jovens, começando pelo nosso tenista internacional João Menezes e praticamente findei a data de 06/08/2019 na Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães. Assisti ali à assinatura da Ordem de Serviço para início de reformas que se fazem necessárias no imóvel.

Mas a reforma de um prédio público merece ser citada em crônica? Perguntariam alguns menos avisados. Respondo que sim. Numa biblioteca está a essência da pureza de cada escritor. Daí porque sempre afirmei: a biblioteca é onde todos, indistintamente, ao saírem, o fazem melhor do que quando entraram. Irmã siamesa de uma Academia de Letras, a biblioteca merece, sim, ser citada em crônicas, versos, declamações, encenações e todas as demais manifestações culturais.

Alunos da Rede Municipal, coroando a solenidade, mostraram seus talentos coreográficos e teatrais dançando e declamando poemas de tocar a alma. Ali estava a prova legítima de cidadania e brasilidade!

Eu, que em tempos idos conheci nossa Biblioteca quando ela ocupava o porão do Paço Municipal na Praça Rui Barbosa, revelo-me feliz por ver o pavilhão projetado pelo arquiteto Wagner Schroden cada vez mais bem cuidado para melhor receber os amantes da leitura. 65.000 livros! 

Pontuei ali, em minha fala, outras características da Casa de Livros e uma delas é a de proporcionar às pessoas a mudança de seus próprios destinos. “O livro fala e canta e assim só ele é semelhante a Deus. O livro é tudo.” Palavras do articulista Hugo de Carvalho Ramos Magalhães.

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