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Fogo

Agosto se foi e as grandes tragédias destinadas ao Brasil na área política parecem não ter se concretizado

Karim Abud Mauad
Publicado em 03/09/2019 às 22:07Atualizado em 17/12/2022 às 23:57
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Agosto se foi e as grandes tragédias destinadas ao Brasil na área política parecem não ter se concretizado na dimensão esperada e olha que o Brasil ardeu em chamas, ao final creio que se salvaram todos, ao menos até a próxima crise verborrágica oriunda do governo central, via rede social. Neste sentido continuamos a gestão e o clima de eleição sendo suscitado e debatido nas redes sociais. O fogo da Amazônia não chega aos pés do fogo das redes sociais. O pior, bobagem em todas as frentes. O país do vai e vem, muito do faz de conta, cambaleia à espera da retomada econômica e financeira, hoje, feliz ou infelizmente, a maior necessidade para o Brasil. Só acredito na diminuição deste clima hostil se a população for ocupada nas diversas atividades laborais, começar a ter recursos para pagar suas contas antigas e poder fazer contas novas. Se muita gente das redes sociais usasse seu tempo ocioso para se reciclar, se modernizar, na retomada seria mais útil para a Nação, enfim... 

Setembro nascendo com uma nova cirurgia presidencial, este ambiente pode arrefecer um pouco. Neste período, quem sabe as coisas se ajeitem mais tranquilamente, com redução da temperatura política, já que temos uma decisão sobre medidas no campo do combate à corrupção a serem vetadas ou não, prometendo render ainda.

De outra forma, os desdobramentos da Lava-Jato, oriunda da Odebrecht, não param, não deixando pedra sobre pedra, notadamente no Estado do RJ.

Retornando ao assunto Amazônia, tem tanto interesse escuso no processo, que fica difícil fazer um filme de mocinhos e bandidos, por falta de elementos para compor um dos lados, cuja dúvida é apenas qual dos lados não seria representado na película?

O sobe e desce da bolsa de valores e a disparada do dólar pelas diversas variáveis externas e internas, principalmente externas, são ingredientes que não ajudam o cenário também. Então, fica sempre a dúvida nos danos que esta salada indigesta com tantos ingredientes e fatores a atrapalhar nos levará. Que país sairá disto? Qual o ambiente nos norteará neste fim de 2019 e o que se esperar do ano de 2020 com eleições municipais?

Em qual cenário 2020 se apresentará aos brasileiros, mineiros e especificamente aos uberabenses? Creio que a expectativa era de pacificação pós as eleições de 2018, com reformas necessárias e retomada da economia, com todos os governadores, senadores e deputados, fazendo o dever de casa, nas suas áreas e esferas de poder. A Presidência trabalhando para todos, e vencido o difícil 2019, a certeza de um 2020 melhor em sua base política e econômica, gerando os pilares para um novo ciclo desenvolvimentista, permitindo pleitos locais decididos em consonância com programas e projetos de governo que incluíssem senão todos, ao menos a maioria. Não parece ser o que temos e muito menos o que teremos, por tudo aqui exposto.

Parece que 2014 não acabou ainda no Brasil, apenas se agrava dia após dia, agora ardendo em fogo. Precisamos nos unir e reagir. Veja como você pode ajudar. No todo parece que precisamos de bombeiros, pois tem muita gente riscando o fósforo. Será que o conciliador, o mediador, o que trará todos para o centro, para o equilíbrio, aparecerá?

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