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Corporativismo e Protagonismo Nacional da Justiça – CPNJ

Caro amigo leitor, aqui estou novamente, escrevendo nesta manhã de Natal, em casa, curtindo uma pequena ressaca

Leuces Teixeira
Publicado em 26/12/2018 às 20:22Atualizado em 17/12/2022 às 16:48
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Caro amigo leitor, aqui estou novamente, escrevendo nesta manhã de Natal, em casa, curtindo uma pequena ressaca. Não tendo sido fácil, já tomei minha água de coco no sentido de ajudar o organismo. 

Pois bem, resolvi tocar o dedo nesse vespeiro chamado Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Criado em 31 de dezembro de 2004 e instalado em 14 de junho de 2005, tem sua sede em Brasília, mas atua em todo o território nacional, atualmente tem como presidente José Antônio Dias Toffoli. Entre várias atribuições desse órgão, existe uma, sob minha ótica, que não funciona adequadamente, qual seja: a fiscalização de seus pares, a punição daqueles que não comportam de acordo com a lei.

Aliás, tenho como opinião que referido conselho deveria acrescentar mais uma palavra na sua sigla – CNJ –, acrescentar a letra “P”, ou seja CPNJ – vou explicar. O “P” de protagonismo, daí ser intitulado de Corporativismo e Protagonismo Nacional de Justiça. Desta forma iria cair bem, muito bem, essa nova denominação; digo mais, iria fazer Justiça ante o comportamento de alguns integrantes da magi$$tratura. Falo, digo e escrevo de peito aberto, caso não concorde, venha debater neste espaço, vamos debater e conversar com a sociedade para saber o que pensa sobre alguns deslizes dessa casta de super-homens, verdadeiros deuses gregos no Olimpo! Venha, mostre sua cara. Não fico feliz e confortado com o que escrevo; ao contrário, fico triste, muito triste, dia após dia, deparar nos jornais, televisão, rádio, etc. com comportamentos inadequados daqueles que vestem a toga.

Vejam bem, o que o STF fez com o chamado foro privilegiado; entendeu, pela interpretação unânime dos ministros, pela sua aplicação tão somente quando o parlamentar estiver no gozo de seu mandato, mais ainda, com fatos relacionados ao seu exercício. Assim agindo, suas Excelências, resolveram “emendar” o texto constitucional. Também no caso do indulto natalino de 2017, outro ministro resolveu agir como parlamentar sem ter sido eleito, não ter tido um único voto; digo mais, indulto natalino é prerrogativa do chefe do Executivo Federal. Mais não pode, o Senhor Ministro é o dono da verdade, fala mais alto o protagonismo.

Na semana passada, o ministro Marco Aurélio, numa canetada de fim de ano, concedeu liminar derrubando decisão do pleno; um único juiz passando por cima de decisão colegiada. O que é isso? Protagonismo, vaidade pura, eu posso, eu faço, eu quero assim e pronto! Fica parecendo briga de menino birrento em porta de grupo escolar! É lamentável.

Um outro magi$$tarado, ops!, desculpa, magi$trado lá de Porto Alegre – o Senhor Favreto –, queria soltar o molusco sem dedo de qualquer jeito.

Se o leitor acha pouco, nesta manhã de terça-feira, dia de Natal, ouvi na rádio CBN, também saiu no jornal o Globo, que o presidente da Associação de Magistrados do Brasil está defendendo um auxílio por tempo de serviço em favor de sua Excelência$$.

Esse cidadão é um maluco, está de brincadeira com o povo brasileiro; com o perdão da palavra, essa ca$ta não cansa de tantos e mais tantos privilégio$$. 

Vamos mudar o nome do CNJ para CPNJ - corporativi$mo e protagoni$mo nacional da ju$tiça!

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