FALANDO SÉRIO

Vice-prefeito vai à Justiça e à polícia contra ameaçadores

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso
Publicado em 29/05/2021 às 12:18Atualizado em 19/12/2022 às 03:26
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Agonia Se admitido em plenário, pedido de impedimento de chefe do Executivo pode ter tramitação de 3 a 4 meses, se a Justiça não for envolvida. Ou nascer morto.

Roteiro

Formalizado na 6ª feira pela advogada Cássia Américo, inicia seu rito na Câmara passando por análise jurídica.

No voto

Se for considerado fundamentado, o presidente da Casa o submeterá ao plenário, que, por maioria de voto, decidirá pela instauração ou não de processo.

Comissão

Decidida a apuração, cria-se comissão de três vereadores para ouvir depoimentos de acusação e defesa.

Palavra final

Concluídas as investigações das denúncias, relatório final irá igualmente a plenário, se não houver nenhuma interferência judicial antes.

Só formalidade

Caso seja acionada pelo Executivo antes da conclusão das apurações, a Justiça discutirá a formalidade que cerca o pedido, e não o mérito, reservado para outra fase.

Afastamento

A legislação não prevê o afastamento obrigatório do acusado durante o período de apuração pelo Legislativo, diferentemente do que pode ocorrer na União e no Estado.

Político

Na Câmara o julgamento é político.

Ameaças

O vice-prefeito passou a manhã deste sábado reunido com advogados.

Na Justiça

Moacyr Lopes deve formalizar no início da semana quatro representações criminais por causa de ameaças recebidas.

Cuidado

Como provas, ele tem áudios gravados de mais de uma pessoa em que é avisado para “tomar cuidado”.

Sob pedido

Fim de semana de inúmeras postagens por comissionados em apoio ao Executivo. No privado, muitos dizem a amigos estar atendendo “pedido” de chefes.

Telemedicina

SMS está apostando na Telemedicina feita por voluntários para melhorar a identificação de novos casos e assistência a pacientes Covid-19.

Contratados

E cogita-se, inclusive, a contratação de médicos, bancada por empresários, para reforçar a Telemedicina.

Sumidos

Relações do Executivo com o Legislativo andam tão ruim que os edis, antes frequentadores assíduos do Centro Administrativo, praticamente desapareceram.

Regulares

Celso Neto e Caio Godoi seriam os únicos vistos regularmente por lá, segundo servidores.

Ainda o PPA

Um dos motivos da reprovação do Plano Plurianual, esta semana, em fato inédito, foi o aumento de 36% na receita, que iria para quase R$ 2 bilhões, sem explicação aos edis.

Contraditório

Já a mensagem de justificativas que acompanhou o projeto falou em queda de 4%.

Resumindo

Neste fim de semana, Luciene Fachinelli tentou explicar pela rede social os motivos pelos quais o PPA foi reprovado. Resumidamente: a peça não era boa.

Convencimento

Vereadora detalhou que o Executivo tentou convencer o Legislativo pela aprovação afirmando que “o importante era votar, e lá em setembro haveriam modificações e adequações”.

Falta de tempo

A justificativa era a “falta de tempo para isso” no projeto em apreciação. Lembrou Luciene que todas as outras gestões tiveram o mesmo tempo.

Nunca pagas

E, reforçando fala do presidente Marão, estranhando a aceitação de emendas ao PPA, disse que em época alguma esse tipo de acerto foi aceito ou pago.

Distorção

Por fim, Luciene lamentou que, por desconhecimento técnico ou, “sabe-se lá com que interesse”, existam aqueles que critiquem a rejeição do PPA.

Contaminados

Em sete dias, a partir do dia 23, 1 mil 123 novos uberabenses viraram pacientes Covid, o que representa a média de 160/dia e 6,6 casos por hora.

Óbitos

No mesmo período, desencarnaram 52 pacientes e, desde que o boletim Covid passou a trazer o detalhe (dia 25), 20 deles na rede pública e 12 na particular.

Aplausos

Promotor José Carlos Fernandes foi à rede social para aplaudir a abertura de concurso para o Ministério Público de Minas.

Chão de fábrica

E defende que se aumente o efetivo no “chão de fábrica” para a reversão do mau funcionamento do aparato estatal.

Não mais

Segundo o titular da Promotoria de Defesa do Consumidor, não se admite mais “o inchaço e a glamorização de setores iminentemente burocráticos”.

Vacas gordas

Inchaço comum aos órgão públicos, especialmente nas épocas de “vacas gordas” – frisou, ressaltando que a inovação com “pé no chão” é uma exigência que não pode tardar.

Emenda

APAE Uberaba receberá R$ 150 mil da União por emenda do deputado federal subtenente Gonzaga. Como de praxe, dinheiro passará primeiro pela Prefeitura.

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