ARTICULISTAS

Percepção do Cotidiano: saborear o hoje

Vania Fonseca
Publicado em 27/01/2022 às 20:22Atualizado em 19/12/2022 às 00:24
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Os tempos apocalípticos são chegados? O “juízo final” instaura-se na Terra em época de transição física, moral e espiritual? “Jesus lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu” (Lucas 21:10-11).

Desde 2020, essas questões são enfatizadas e afligem a humanidade, a ponto de Ciências, Filosofias e Religiões se abraçarem diante de inúmeras catástrofes naturais. Diversos infortúnios assolam nossa Terra, levando seus habitantes ao encontro da morte, da desventura que redime pela reflexão ou surta pelo desespero!

Há anos, a comunidade científica alerta para o aquecimento global (Efeito Estufa) e, consequentemente, degelo das calotas polares, aumento do nível dos mares, engolindo ilhas e regiões litorâneas, ou seja, mudança do mapa terrestre.

Fenômenos da natureza se avolumam, levando-nos a acreditar na possibilidade da veracidade de tais revelações. Entre outros, citamos: tsunami provocado pela erupção de vulcão invade Tonga no Oceano Pacífico; inundações prejudicam Israel, China, Austrália, Argentina e Brasil; tornados atingem Tailândia, Malásia e Espanha; tempestades de neve assolam Estados Unidos, Turquia e Japão.

Percebe-se que estamos no ápice de uma onda que se agiganta, ao longo dos tempos, devido a inúmeros fatores resultantes da ação humana, bem como da própria estrutura física terrestre.

Diante das inevitáveis mudanças, da não permanência dos contextos, urge a preparação individual para o enfrentamento de calamidades, para que a loucura e o caos não dominem as sociedades. A Terra e seus moradores gritam por socorro! Temos agido como super-heróis, esquecemo-nos de que somos frágeis e que a morte, a qualquer momento, é a única certeza.

Envolvemo-nos com a rotina do cotidiano em busca de recursos para a sobrevivência e não nos lembramos dos outros e do eu mesmo.

Que além de encontros científicos seja celebrada a comunhão inter-religiosa e intercultural para que os indivíduos se reconheçam e se aceitem em suas diferenças. Para tanto, inadiável a transformação de atitudes, intenções e comportamentos na urgência de viver cada dia sagrado como se fosse o último, trocando reconhecimentos, perdão e flores!

Profa. Dra. Vania Fonseca

Bióloga e Pedagoga

 

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