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Cashback pode fazer parte da estratégia financeira pessoal

Saber lidar com o dinheiro, entender como programar despesas, analisar formas de investir adequadamente

Felipe Rodrigues
Publicado em 18/01/2020 às 11:55Atualizado em 18/12/2022 às 03:38
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Saber lidar com o dinheiro, entender como programar despesas, analisar formas de investir adequadamente e até como gastar de forma inteligente deveria ser passado de pai para filho ou ensinado na escola. Aliás, soube recentemente que as escolas deverão incluir o tema Educação Financeira no currículo. Achei incrível! 

Uma pesquisa realizada em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais, apontou que educação financeira realmente não é uma tarefa que atrai os brasileiros. 58% das pessoas que participaram do estudo disseram que nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo as atividades de controle da vida financeira. Aliás, essa mesma pesquisa mostra que 17% dos consumidores recorrem ao cartão de crédito, cheque especial ou tomam dinheiro emprestado para quitar as contas do mês.

O que muitas pessoas não sabem, no entanto, é que existem inúmeras ferramentas que podem ajudar no planejamento financeiro e, mais do que isso, trazer de volta percentuais de valores investidos em compras diversas. Isso é o que se chama de Cashback. A ferramenta tem sido utilizada especialmente pelos e-commerces como uma forma de atrair e fidelizar seus clientes, mas pode funcionar como uma ferramenta importante e interessante também para os consumidores.

Imagine só se você tomar a decisão de comprar apenas em estabelecimentos que ofereçam cashback. Vamos supor que seus gastos mensais, com compras para abastecer sua casa, itens de higiene pessoal, roupas e presentes seja de R$1 mil e que você concentre essas despesas apenas em lojas que ofereçam 5% de cashback. Isso significa que ao final de um mês você pode ter cerca de R$50 de volta, um dinheiro que você, teoricamente, não veria mais. Afinal, esse montante já teria sido empregado em compras importantes para sua rotina. Dei o exemplo falando em 5%, mas as lojas estão praticando cashback que varia de 1% a 50% atualmente. Definitivamente, podemos chamar esse tipo de mecanismo de compra inteligente, não podemos?

Agora, você pode estar se perguntando por que nunca pensou em procurar algo do gênero antes. Apesar deste ser um mercado relativamente sólido nos Estados Unidos, podemos dizer que é algo mais recente no Brasil. Enquanto nos Estados Unidos o cashback é praticado desde 1998, por aqui o cashback começou em 2007, mas a quantidade de plataformas de cashback começou a ganhar mais vigor, realmente, nos últimos dois anos.

Há uma série de plataformas disponíveis. Minha dica é que você faça um cadastro naquelas que forem mais interessantes ou estratégicas de acordo com a sua rotina. Isso significa utilizar aquelas as quais as lojas onde você realiza suas compras estão vinculadas. Cadastre-se e faça o exercício de só realizar suas compras mediante cashback durante um mês inteiro. Tenho certeza de que ao ver o retorno do dinheiro à sua conta você se dará conta de que o cenário é realmente favorável. Experimente! 

(*) Especialista em e-commerce, fundador e CEO do Enviou - suíte de ferramentas que ajudam os e-commerces a vender mais – e do Meu DimDim – plataforma de cashback 100% brasileira

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