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Obrigada, companheiros! Quisera eu traduzir em palavras...

Quisera eu ter a alma dos poetas e poder traduzir em palavras os sentimentos que nos inundaram

Dedê Prais
Publicado em 31/10/2019 às 21:24Atualizado em 18/12/2022 às 01:32
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Quisera eu ter a alma dos poetas e poder traduzir em palavras os sentimentos que nos inundaram no reencontro amoroso daqueles que atenderam à convocação para o evento “A FISTA NÃO FOI, A FISTA É”, acontecido no dia 26 de outubro próximo passado. Sem dúvida um momento especial na vida de companheiros e guardiões da memória da FISTA que, durante 31 anos, entre 1949 a 1980, puderam conhecer o magnífico trabalho de formação humana e profissional enraizado nos princípios dominicanos de compromissos com a ciência, com a verdade, com a Ética e com a cidadania, enfim, com a vida. Como dizer algo relevante sobre este dia? Desisto de tamanha ousadia! Até mesmo porque, como já cantava o poeta popular: “...só eu sei as esquinas por que passei!”. 

Ninguém mais do que vocês, que lá estiveram presentes, reconhece a exata dimensão da sábia afirmação de Monsenhor Juvenal Arduini: “A FISTA NÃO FOI, A FISTA É”, prognóstico celebrado neste dia! Ninguém! Mas, a alegria contagiante dos presentes e os ricos depoimentos deixados demonstram que a marca FISTA continua viva, com presença significativa em universidades, faculdades, escolas, empresas e órgãos do governo ligados à educação, existentes em diferentes localidades do país.

Então, o que poderia vos dizer? Pensei em me render ao lugar comum, embora verdadeiro, de repetir frases com “Dia memorável, jamais será esquecido, pois completa mais um ciclo de vossas vidas”. Não! Penso em fugir das obviedades, por mais certas que sejam. Essa é a minha maneira de tentar entender o nosso mundo que está em constante transmutação! Mas, se fujo dos “lugares comuns”, quanto mais dos incomuns que desconheço!

Como integrante da comissão organizadora do evento, quero apenas dizer, OBRIGADA! Nós, os organizadores, somos gratos a cada um de vocês. O maranhense Ferreira Gullar, um dos maiores poetas brasileiros, nos diz: “...a cidade está para o homem quase como a árvore voa no pássaro que a deixa!”.

Durante anos a FISTA foi como que uma árvore, local onde começamos a construir o nosso “ninho profissional”. Não duvido de que, por mais altos que sejam os voos alçados, cada um carrega no peito marcas deixadas por essa Instituição. Ali também nos ensinaram não só a amizade, mas a tolerância, estratégia ímpar para a obtenção de um convívio saudável, para atingirmos a tão sonhada unidade em meio a tanta diversidade essencialmente humana.

Caríssimos companheiros, é hora de dizer até a próxima “esquina da vida”! Como combinamos, vamos caminhar juntos. O encontro anual dos "fistianos" está agendado para o dia 17 de outubro de 2020 e contamos com todos vocês e com muitos outros que não puderam estar conosco. Termino com a beleza poética de Victor Hug sede, pois, como os pássaros, que ao pousarem sobre ramos muito leves, os sentem ceder e cantam! Eles sabem que possuem asas!”... 

Voem, mas voltem, nós os esperamos!

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