O mês de junho celebra a Neurodiversidade e suas características únicas por meio da comemoração do Dia do Orgulho Autista.
O objetivo da data é mudar a visão da sociedade perante o Autismo e mostrar a ela que o transtorno não tem cura, mas que também não precisa ser curado, visto que não é uma doença!
Independentemente do nível do transtorno da criança ou adulto, o Autismo precisa de amor incondicional para somar com as terapias. Quando recebi o diagnóstico do meu filho iniciei todo o trabalho multidisciplinar, pesquisas e percebi que nenhum tratamento substitui o meu amor, paciência, carinho e a total atenção que eu possa dar a ele. Caminhando juntos com estimulo específico de especialistas e amor familiar as peças fundamentais vão se encaixando para a progressão do desenvolvimento deles.
O preconceito é o maior obstáculo que separa os espectros dos aprendizados. Entrando neste mundo azul percebi que o prejulgamento vem de todos os lados e que precisamos evoluir e aprender com os Autistas. Eles são as pessoas mais puras, verdadeiras e honestas. Se todos neurotípicos fossem assim, teríamos um mundo muito melhor.
Já passou da hora de aceitarmos os seus comportamentos que são por muitas vezes incompreendidos e excluir os velhos padrões. Se não nos unirmos para espalhar toda informação possível e lutar pela inclusão estaremos destinados à ineficiência da inclusão. A sociedade finge que inclui e os autistas e seus familiares fingem que estão incluídos.
Isso já basta! Vamos lutar, tornar isso uma missão e redefinir o que é normal. Somos todos Comunidade Autista e precisamos de respeito!
