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Quando criticamos alguém...

Fernando Vieira Filho
Publicado em 14/05/2020 às 07:24Atualizado em 18/12/2022 às 06:17
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O que passa em nosso pensament a crítica é fácil, é justificada, é apropriada, é verdadeira, é inteligente, é a expressão do bom-senso, é politicamente correta, é fluida, é suave e, finalmente, é construtiva.

O que não passa em nosso pensament empatia, compaixão, caridade, checar se é verdade, perdão, gratidão, humildade e a Regra de Ouro (fazer ao próximo o que gostaríamos que fizesse a nós).

O que possivelmente acontece: prejulgamento, maledicência, calúnia, ingratidão, egoísmo, orgulho, vaidade, inveja, desonestidade e politicagem.

Portanto, tenhamos em mente que a vida é um eco – tudo o que vai volta. E toda causa gera uma consequência, um resultado ou efeito.

Precisamos ter cuidado com o que sai de nossa boca ou com o que escrevemos. Neste momento de exceção que estamos vivendo no mundo, com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), é de bom-senso seguirmos a recomendação do filósofo Sócrates (470-399 a.C.): “Todo comentário, antes de ser pronunciado, deve passar por três crivos: o crivo da Verdade, o da Bondade e o da Utilidade. Pelo crivo da Verdade, podemos ter absoluta certeza do que vamos falar; pelo da Bondade, podemos avaliar se o que for comentado irá beneficiar alguém; e pelo da Utilidade, podemos saber se o que será dito terá utilidade, sob todos os aspectos”.

Fernando Vieira Filho

Psicoterapeuta clínico, palestrante e escritor

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