A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) cobra cerca de R$38,2 milhões de 14 clubes de futebol e da CBF em razão de serviços prestados durante a realização de partidas na cidade de São Paulo.
A conta é da gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB), que processa nove equipes na Justiça. Outros cinco times, além da CBF, assinaram acordo com a empresa de tráfego comprometendo-se a realizar os pagamentos em prestações.
Os maiores devedores são o São Paulo (R$16 milhões), o Corinthians (R$9,9 milhões) e o Palmeiras (R$8,7 milhões).
Os valores incluem multas pelo não pagamento dos serviços, honorários advocatícios e custas processuais.
São Paulo, Palmeiras e mais sete clubes sofrem cobranças judiciais: Portuguesa, Juventus, Bragantino, Guarani, Oeste, Rio Branco e Barueri.
Há ainda cinco clubes (Corinthians, Santos, São Caetano, Santo André, Linense), que aderiram a um programa de regularização de dívidas e, com isso, obtiveram descontos da empresa.
Criado em dezembro do ano passado, o programa oferecia cinco possibilidades de pagament à vista (desconto de 85%), em até 12 vezes (desconto de 75%), em 24 vezes (65%), em 36 vezes (55%) e em até 48 parcelas (desconto de 45%).
O Corinthians foi o último time a se inscrever no programa, parcelando sua dívida em 48 vezes. O clube, que faturou R$391,2 milhões no ano passado, afirma que aderiu ao plano de regularização com o objetivo de dar um fim à discussão sobre o mérito no processo que tramita na Justiça. (Folhapress)