O médico infectologista Vitor Maluf explica que a alta do número de casos positivos não está necessariamente ligada ao aumento das sequelas (Foto/Arquivo JM)
Há mais de um ano, médicos, pesquisadores e cientistas buscam maneiras de combater a disseminação do coronavírus, bem como suas razões e consequências. Além do aumento exponencial de casos a nível nacional, uma das principais preocupações dos especialistas é em relação às sequelas deixadas pela infecção de covid-19.
De acordo com o médico infectologista Vitor Guilherme Maluf Curi, os desdobramentos da doença no corpo são, em sua maioria, transitórios, e acompanham o quadro clínico do paciente. Em casos leves, as sequelas podem ser mais brandas, como dor de cabeça, perda de olfato e paladar, e tosse. Contudo, em quadros pesados, podem ser identificados queda de cabelo, problemas pulmonares e tromboses.
O ideal, segundo Vitor Maluf, é procurar o acompanhamento médico de imediato. “É preciso procurar um médico assim que começarem a surgir sequelas. Com o acompanhamento, fica mais simples cuidar e dar prosseguimento no tratamento”, informa o médico.
Ademais, o infectologista, integrante da coordenação do Hospital São Domingos, informou que a alta do número de casos positivos não está, necessariamente, ligada ao aumento das sequelas. Na verdade, as decorrências são pontuais, e se relacionam apenas com o quadro clínico individual do paciente.