Especialista em animais explica que o ideal é deixar o ambiente onde o pet fica o mais interessante possível, para que ele possa se entreter sozinho
Foto/Arquivo pessoal
Marina Junqueira explica que é importante estar alerta a alguns comportamentos, que podem indicar que o pet está estressado ou triste
Com a Covid-19 em queda, muitas pessoas estão voltando ao trabalho presencial depois de um período em home office. Gostando ou não do retorno às empresas, é preciso ficar atento à readaptação dos pets quanto a ficarem novamente longe de seus tutores.
Especialista em cuidado animal, a empresária Marina Junqueira explica que é preciso atenção especial a essa readaptação. “É inevitável que os pets sentirão falta de seus tutores. Porém, podemos minimizar esse impacto deixando-os distraídos com brinquedos, inclusive aqueles que guardam petiscos dentro para que eles se distraiam tentando tirar. Aproveitar o máximo do tempo que você está em casa com seu pet também é muito importante”, aconselha. Assim, a melhor alternativa é realizar um enriquecimento do ambiente para o pet se entreter quando estiver sozinho. Para os gatos, os arranhadores são objetos indispensáveis.
Marina Junqueira também sugere que o animal seja recompensado com a presença física e emocional pelo período longe de seu tutor. “O melhor meio de recompensar o seu pet por ficar fora de casa é aproveitar o tempo que pode, ficando com ele. Passeios mais longos ou mais frequentes podem não ser indicados devido à alta temperatura”, orienta a especialista.
Além disso, alguns comportamentos são sinais de alerta de que seu animal pode estar estressado ou triste. “Se o pet anda tendo um comportamento diferente do normal, pode ser indicativo de estresse ou tristeza. Lambedura de pata excessiva, falta de apetite e desânimo também podem ser indicativos”, explica Marina.
Vilões ou mocinhos? O banho é assunto polêmico em algumas conversas entre tutores e divide opiniões. Há quem acredite que o banho é relaxante e há quem afirme que é um momento estressante para o animal. Contudo, Marina Junqueira esclarece que a última hipótese não passa de mito. “O banho é um momento de relaxamento para o animal se feito da maneira correta. Claro que em um primeiro momento, o lugar e as pessoas desconhecidas deixam o pet desconfortável. Porém, no momento que ele pega confiança no lugar, o banho passa a ser diversão”, diz. E fica alerta com relação à frequência do banho. “Depende da pelagem do animal. A frequência ideal para a maioria seria toda semana, porém algumas raças como Spitz Alemão, Chow-Chow devem tomar banho de 15 em 15 dias”, finaliza Marina Junqueira.