SAÚDE

Infectologista afirma que caminhar e fazer exercícios ao ar livre não é seguro

Estudo recente prova que, nestes casos, distância mínima entre as pessoas teria que ser de 10 metros

Publicado em 09/04/2020 às 20:15Atualizado em 18/12/2022 às 05:34
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O infectologista Carlos Starling fez um alerta para as pessoas que insistem em usar praças e outros espaços públicos para praticar atividades físicas ao ar livre. Segundo ele, estudos recentes feitos no exterior provam que correr ou pedalar, mesmo que mantendo uma distância de 2 m entre as pessoas, não evita o contágio do novo coronavírus.

"O que nós estamos vendo aí é uma pressão das pessoas querendo usar as praças e espaços públicos para correr ou pedalar, mas tem trabalho científico já sobre isto mostrando que, pessoas correndo ou pedalando, mesmo se elas ficam a uma distância de 2 m entre si, não é seguro, não é suficiente", disse o infectologista.

"Queremos chegar no final dessa epidemia com o mínimo possível de mortes, mas para nisso temos que ter muito disciplina e manter-se em isolamento social", destacou o especialista citando como exemplo o isolamento que foi aderido na capital mineira, Belo Horizonte. Segundo o infectologista, pelo menos 2.000 internações deixaram de acontecer e 60 vidas foram salvas em BH devido às medidas restritivas decretadas pela prefeitura desde o início da pandemia do novo coronavírus no Brasil.

Ainda quanto as caminhadas, o infectologista afirma que: "Quem estiver na frente, vai oferecer risco para quem vem atrás. Esse estudo mostrou que, para não respirar o que a outra está respirando, ela tem que ficar de 10 m a 20 m para trás. Isso é impossível em qualquer praça", alerta Starling.

*Com informações de O Tempo

 

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