SAÚDE

Coronavírus: pandemia deixa dois recém-nascidos órfãos no Brasil

Mães estavam fora do grupo de risco

Publicado em 03/04/2020 às 13:33Atualizado em 18/12/2022 às 05:25
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Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de quinta-feira (2) indica dois óbitos associados ao termo “puerpério”. Os casos estavam sinalizados em verde, que indica a morte de pessoas fora do grupo de risco do coronavírus.

A palavra, que também é chamada de “quarentena” ou “resguardo”, diz respeito ao período em que mulheres que acabam de dar à luz passam por transformações físicas e hormonais após o parto. Pelo boletim epidemiológico, sabe-se que as mulheres tinham menos de 60 anos e não apresentavam qualquer doença prévia à infecção pelo coronavírus.

Os números se somam aos dados oficiais de atingidos pela doença, que adoeceu 7.910 pessoas, segundo o Ministério da Saúde, e matou outras 299. Em Minas, são 370 infectados, com pelo menos seis óbitos em decorrência do coronavírus.

A doença, que atingiu na quinta-feira ao menos 1 milhão de pessoas em todo o mundo, já matou, no Brasil, outras sete pessoas que estavam fora do grupo de risco. Uma delas foi um homem de 44 anos, que morava em Mariana, na região Central de Minas Gerais.

Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), havia, no último dia 22, 75% de mineiros em quarentena. Na quinta, o percentual caiu para 56%. Mesmo assim, tudo indica que, para quem pode, o ideal é ficar em casa - pesquisa aponta que, com isolamento, número de casos simultâneos em Belo Horizonte, no coração de Minas Gerais, pode cair de 600 mil para 11 mil.

*Com informações de O Tempo.

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