Quando há o desejo do autoconhecimento ou quando qualquer circunstância da vida está diminuindo a capacidade produtiva, de relacionamentos interpessoais e satisfação. Esses dois momentos são alertas de que é hora de buscar auxílio profissional.
Comportamentos diferentes que têm atrapalhado o seu desenvolvimento pessoal no dia-a-dia podem ser sintomas de transtornos mentais.
“Se essas dimensões começam a ficar afetadas por algum sintoma externo ou interno está na hora de pedir ajuda. Importante lembrar que nem sempre o tratamento requer uso de medicação, falo isso porque as pessoas têm um preconceito muito grande”, observa a psicóloga Alessandra Carvalho Abrahão Sallun.
Outro momento indicado para procurar psicoterapia é quando há o desejo de se conhecer profundamente. Neste caso, o acompanhamento junto ao psicólogo e/ou psiquiatra tem caráter preventivo.
“Mesmo que você não esteja sentindo nada, têm questões na sua vida que poderiam ser melhor resolvidas. A qualquer momento, a pessoa pode se voltar ao autoconhecimento”, afirma Sallun.
A psicóloga Alessandra Sallun esclarece que com o acompanhamento psicológico desenvolve novas sinapses cerebrais, ou seja, o resultado é a mudança de atitude uma vez que o trabalho do profissional consiste, entre outras coisas, em ajudar a ampliar o horizonte de possibilidades para o futuro.
Temas neste sentido serão tratados no 1º Fórum Janeiro Branco de Uberaba. O evento é aberto à comunidade e um dos objetivos é desmistificar a saúde mental.
Rotina acelerada potencializa sintomas de transtornos mentais. Além da depressão, também preocupa o número crescente de transtornos ansiosos.
A cobrança por produtividade excessiva, independência financeira, sucesso profissional e até dependência de tecnologia são fatores apontados como causas para tal quadro. O cuidado para com a saúde mental passa pelo desapego ao cumprimento dessas múltiplas exigências. É o que analisa a psicóloga Alessandra Sallun.
“Temos que entender que não é o mundo que nos controla, nós que controlamos nossa própria realidade. Se entrarmos nessa rotina incessante de trabalho, aumentar produtividade, consumir cada vez mais, ficamos escravos disso e quando vivemos um lazer, esporte, convívio social, amizade, família?”, finaliza a profissional.