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Medicina Nuclear utiliza pequenas quantidades de radiação, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de diversas doenças
Ao longo do mês de novembro, ocorre o movimento Novembro Azul, responsável por disseminar a grande importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse tipo é o segundo mais comum entre os homens no Brasil. A saber, alguns desses tumores podem crescer rapidamente, afetar outros órgãos e até levar à morte. No país, este câncer nos homens só tem menos incidência do que o câncer de pele não-melanoma.
Atualmente, a tecnologia tem sido a maior aliada para a detecção precoce do câncer de próstata, bem como para a escolha do melhor tratamento – o que aumenta, de forma considerável, as chances de cura dos pacientes.
Ainda pouco conhecida pelos brasileiros, a Medicina Nuclear utiliza pequenas quantidades de radiação, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de diversas doenças – entre elas o câncer de próstata.
A modalidade é capaz de analisar a anatomia dos órgãos e mostrar como eles funcionam, em tempo real.
“A Medicina Nuclear conta com um exame que mostra a extensão do câncer e localiza possíveis metástases, antes mesmo que ele provoque alterações anatômicas ou mesmo alterações nos níveis de PSA muito precoces”, comenta o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho.
Além de auxiliar no reconhecimento, esse tipo de medicina também é essencial para tratamentos ainda mais antecipados e precisos, já que serve como instrumento de aplicação endovenosa das medicações específicas para cada caso.