SAÚDE

Falta de zinco no organismo causa fragilidade do sistema imunológico

Como o zinco atua em diversas funções do nosso corpo, a falta dele tem consequências, como...

Publicado em 24/08/2012 às 10:54Atualizado em 19/12/2022 às 17:45
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Como o zinco atua em diversas funções do nosso corpo, a falta dele tem consequências, como fragilidade do sistema imunológico, ferimentos que não cicatrizam, dificuldade de sentir gosto salgado nos alimentos, problemas na pele (psoríase), falta de memória, depressão, cansaço e fadiga, atrasos no crescimento nas crianças e adolescentes, atraso no desenvolvimento sexual e impotência, queda de cabelo, aumento dos níveis de glicose no sangue, pele seca e amarelada e mau funcionamento do fígado, perda do paladar e anorexia (disfunção alimentar que reduz a ingestão de alimentos, causando baixo peso corporal e estresse físico) e a dificuldade na restauração de tecidos, o que aumenta o tempo de convalescença em períodos de doença. Entre todos esses problemas o que mais preocupa é o efeito da falta de zinco sobre o sistema imunológico. Isso faz com que o organismo fique muito mais exposto a todas as doenças infecciosas.

O zinco é ainda mais importante para as crianças. A ingestão adequada desse mineral é essencial para que os pequenos cresçam de forma saudável. De acordo com a OMS, algumas das maiores causas de morte infantil são diarreia, que ainda causa 18% das mortes entre crianças no mundo, e pneumonia, dois problemas que têm relação direta com a falta de zinco.

A nutricionista aproveita para orientar sobre a importância funcional do zinco durante o envelhecimento. “A atenção ao idoso deve incluir orientação nutricional para alcançar níveis desejados de energia e equilíbrio entre os macronutrientes, com a participação de melhores fontes de zinco na alimentação, a fim de suprir o sangue desse micronutriente de acordo com a necessidade do organismo”, diz Kézia Colletti.

Mesmo que esse mineral seja essencial para o nosso organismo, consumi-lo em excesso (mais de 50 miligramas por dia durante semanas) pode fazer mal à saúde. Isso acontece por causa da relação do mineral com as moléculas de cobre no organismo. Os principais sintomas de excesso de zinco e falta de cobre no organismo são diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vômitos frequentes.

Kézia alerta que, “para se evitar carências nutricionais, é fundamental atividades de educação alimentar, abordando temas como seleção, preparação e a utilização dos alimentos”.

É necessário considerar que existem componentes que dificultam a absorção de zinco, como os fitatos dos cereais integrais, a fibra vegetal ou os oxalatos de algumas verduras. “Por isso, se a alimentação se baseia numa ingestão de muitos alimentos deste tipo, poderão existir alguns problemas relacionados com sintomas carenciais de zinco. No entanto, existem técnicas culinárias capazes de diminuir a quantidade de fitatos nos alimentos e assim aumentar a absorção do zinco, como dos outros minerais afetados. Entre elas, o fato de colocarmos as leguminosas de molho em torno de 12 horas”, finaliza Kézia.

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