SAÚDE

Pediatra dá dicas sobre como cuidar da saúde das crianças em tempo árido

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 21/07/2021 às 16:13Atualizado em 19/12/2022 às 02:46
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Foto/Divulgação

 A pediatra Isabela Vasconcelos ressaltou a importância dos cuidados com os pequenos nesta época do ano

Uberaba foi atingida em cheio pelo período frio e seco, característico dos meses de junho e julho, com temperaturas beirando os 3º C e a umidade do ar estagnada entre 8% e 20%. Neste período crítico, a atenção com a saúde deve ser redobrada, e os pais devem ficar muito atentos com a condição física das crianças, que são mais suscetíveis a doenças respiratórias e complicações de resfriados.

Em entrevista à Rádio JM, nesta terça-feira (21), a pediatra Isabela Vasconcelos recomendou uma série de cuidados especiais para garantir que as crianças não apresentem quadros graves de desidratação ou problemas respiratórios. Ela lembra que as faixas etárias mais baixas são mais suscetíveis às complicações da baixa qualidade do ar, e que a situação pode ser contornada com bastante atenção e preparo.

“O principal é a criança aprender a lavar o nariz com soro fisiológico, com uso de seringa ou outra ferramenta. É interessante priorizar o mel, que ajuda a melhorar a tosse, manter a hidratação com oferta de água constante. Em relação à pele, tem que abusar de hidratantes adequados para as idades, banhos não muito quentes, hidratantes labiais... É importante ter cuidado para não superaquecer os bebês também, com o excesso de mantas. Tudo isso ajuda a cuidar”, orienta a médica.

Isabela também diz que toda a forma de umidificar o ambiente em que a criança vive é bem vinda, seja com aparelhos ou até a técnica antiga de bacias embaixo do colchão. Contudo, é necessário realizar a manutenção dessa água utilizada, e tomar cuidado com a proliferação dos ácaros.

Outro ponto questionado na entrevista foi a influência da pandemia na saúde das crianças. A pediatra explicou que as escolas acabam sendo os principais vetores virais nesta época, e a suspensão das aulas refletiu diretamente na diminuição de casos respiratórios em crianças nos últimos 16 meses.

Entretanto, Isabela Vasconcelos faz levantamento importante sobre a saúde mental dos mais jovens. Ela diz que essa supressão de atividades e relações interpessoais agrava quadros de medo, pânico e introspecção, que podem se tornar problemas maiores no pós-pandemia.

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