Carnaval x coronavírus: suspensão da festa pode realmente evitar novo pico da doença?
Especialista alerta sobre a necessidade de se evitar aglomeração mesmo com adiamento do feriado
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Todos os anos, milhões de brasileiros saem às ruas e avenidas das cidades do país para curtir o carnaval. A festa é uma das mais tradicionais do mundo, com blocos, desfiles e apresentações que atraem turistas dos quatro cantos do planeta. É impossível imaginar o carnaval brasileiro sem aglomeração, e justamente por isso o que muitos foliões temiam aconteceu: o carnaval 2021 foi suspenso na maioria das cidades brasileiras.
Com a permanência da pandemia da Covid-19 e a ameaça de uma possível segunda onda, as orientações das autoridades em saúde continuam sendo a de manter o isolamento social, fazer o uso da máscara, manter a higienização das mãos, além de decretar o adiamento das festas e suspender os pontos facultativos referentes a comemoração. E diante disso, não é preciso muito esforço para entender que a resposta para a pergunta no título dessa publicação é ‘sim’, conforme defende alguns especialistas.
“Nós não podemos aglomerar. O vírus continua circulando por aí e muitas pessoas ainda não foram infectadas por ele. Então, nós temos que ser mais espertos que esse vírus, não deixando ele passar de um para outro”, alerta a infectologista e diretora corporativa de infectologia do Sistema Hapvida, Sílvia Fonseca, destacando ainda que as medidas visam conter a disseminação da doença, bem como evitar a superlotação de hospitais, que podem entrar em colapso por falta de leitos.
A especialista lembra ainda que mesmo sem festa, os cuidados devem ser mantidos. “Ao sair na rua, e não é para o carnaval, devemos usar máscara, cobrindo o nariz e a boca e estarmos sempre com nosso amigo o álcool gel. Então, o nosso grito de carnaval esse ano será, xô coronavírus! Vamos ficar em casa e não aglomerar”.
Minas Gerais. No estado, que na primeira semana de fevereiro já somava mais de 756 mil casos confirmados do novo coronavírus, com cerca de 15.500 mortes em consequência da doença, o governo optou por não incluir o carnaval na lista de pontos facultativos para o funcionalismo público. Seguindo a mesma linha, em Uberaba (MG) também não haverá ponto facultativo para o carnaval no mês de fevereiro. A medida, segundo a prefeitura, faz parte das ações de enfrentamento a pandemia. O município, porém, não descartou a possibilidade de incluir o feriado em outra data no segundo semestre, desde que doença esteja controlada.
Sobre o Sistema Hapvida
Com mais de 6,7 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 36 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 45 hospitais, 191 clínicas médicas, 46 prontos atendimentos, 175 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.
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