SAÚDE

Inverno acende alerta sobre problemas respiratórios

Nesse período, é preciso ter ainda mais cuidado com os sintomas que são semelhantes aos do novo coronavírus

Publicado em 21/07/2020 às 14:34Atualizado em 18/12/2022 às 08:00
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O período de inverno, no Brasil, é conhecido pela presença de ar seco e frio, o que pode agravar as doenças respiratórias, principalmente por conta da baixa umidade. Essa situação acontece rotineiramente devido às variações climáticas apresentadas acima. O problema é que, no contexto da atual pandemia do novo coronavírus, os sintomas podem ser confundidos com os desta doença, portanto o cuidado deve ser redobrado.

A pneumologista da RN Saúde, que faz parte do Sistema Hapvida, Karoline Bento Ribeiro, explica qual a influência do inverno nas doenças respiratórias. Ela afirma que “o ar mais seco e frio é um fator irritante para as vias aéreas, deixando essa mucosa respiratória mais exposta aos agentes infecciosos (como vírus e bactérias) e aos alérgenos, levando à piora de quadros de bronquite e rinites. Há também menor ingesta de água o que leva à piora do ressecamento da mucosa respiratória”.

Ribeiro destaca alguns quadros de doenças, infecciosas ou não, que podem ser agravados durante esse período. Nas doenças não infecciosas, é possível destacar a asma e a doença

pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e, nesse sentido, “o agravamento ou descompensação dessas doenças são semelhantes e geralmente são causadas por exposição a alérgenos, poeira, baixa umidade ou infecções virais e bacterianas”.

Já nas doenças infecciosas, “os vírus e bactérias que acometem o sistema respiratório superior levam a quadros de rinossinusites ou sinusites, resfriado comum, laringite, faringite e

amigdalite. Já quando esses agentes acometem o sistema respiratório inferior, levam a traqueo bronquites e pneumonias”, reforça a especialista. Vale lembrar que as vias aéreas superiores vão do nariz à garganta, enquanto as inferiores vão da traqueia ao pulmão.

Por conta do período de isolamento social, algumas medidas adotadas dentro de casa devem ser priorizadas, a fim de reduzir os danos causados por essas doenças. A especialista destaca que “é importante ventilar e higienizar muito bem a casa, não deixando acumular poeira e evitar varrer o chão, optando pelo pano úmido. Não usar produtos de limpeza com cheiro intenso e se caso for preciso, como água sanitária, solicitar ajuda de algum familiar. Outro ponto importante e deixar o ar mais úmido. O uso de umidificadores são uma boa alternativa. Beber água é uma medida fácil e bem acessível”.

Ainda em casa, a recomendação é que, para os casos moderados a grave de asma, o ideal é que não tenha a presença de animais domésticos, já que estes soltam pelos e descamam a pele com certa frequência, o que pode agravar os sintomas da doença. Mas, caso não seja possível evitar, a recomendação é mantê-los fora de casa ou em um lugar apropriado. Crianças e idosos, por apresentarem um sistema imune mais frágil, devem ter um cuidado redobrado, além de manter o cartão de vacinas em dia e evitar o contato com pessoas doentes.

Em casos mais graves, a busca por atendimento médico é essencial. De acordo com a especialista, a recomendação é realizar a “avaliação médica em casos de falta de ar, febre, tosse

com catarro, sintomas gripais intensos, mialgia e prostração. Fique atento às recomendações do Ministério da Saúde no contexto de pandemia atual. Não se esqueça de trocar a máscara de

pano quando estiver úmida”. Por fim, Karoline Ribeiro ressalta a importância da coletividade no combate à proliferação de doenças respiratórias, lembrando que “a saúde de cada um de nós

depende da contribuição de todos”.

Sobre o Sistema Hapvida

 Com 6,5 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 39 hospitais, 194 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 177 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. 

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