POLÍTICA

CMU deve votar nova jornada de trabalho do Codau depois do recesso

A proposta foi aprovada pela categoria em assembleia para encerrar as negociações

Marconi Lima
Publicado em 05/06/2017 às 07:48Atualizado em 16/12/2022 às 12:53
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Foto/Arquivo

A proposta foi aprovada pela categoria em assembleia para encerrar as negociações

A Câmara Municipal de Uberaba (CMU) ainda está em recesso e só retornará às atividades plenárias na no dia 12, segunda-feira. A expectativa fica por conta da entrada em pauta do Projeto de Lei (PL) 183/17, que trata da alteração da jornada de trabalho no Centro Operacional, de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau).

O PL começou a tramitar na Casa no mês passado e, se não for apreciado pelos vereadores na primeira reunião ordinária de junho, a proposição irá a plenário na quarta-feira, 14.

O presidente da CMU, vereador Luiz Dutra (PMDB), disse que o PL chegou à Casa e está em tramitação nas Comissões Permanentes do Legislativo, onde receberá os pareceres dos membros dos colegiados. Depois, a proposição será analisada pelo Departamento Jurídico da Casa.

A proposta foi aprovada pela categoria em assembleia para encerrar as negociações. A mudança no plano de carreira do Codau diminui a carga horária dos servidores de 40 para 30 horas semanais.

No acordo firmado, os trabalhadores abriram mão de reajuste salarial referente ao período de 2016 a 2018, em função da redução da carga horária a partir deste ano.

Apesar da aprovação em assembleia, a Comissão de Assistência ao Servidor Público Municipal, da CMU, reuniu-se com funcionários do Codau e diretores e técnicos da autarquia para discutir o projeto.

Alguns servidores reclamam que não seriam contemplados, caso o projeto passe pelo crivo dos vereadores.

Assembleia. Dos 650 trabalhadores representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgoto de Uberaba (Sindae), a entidade informou que 400 assinaram o documento em favor da carga horária de 30 horas e aceitaram abrir mão do reajuste. Apenas cerca de 50 servidores foram contrários à medida e os demais não se manifestaram. 

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