POLÍTICA

Defesa de Aécio diz que prisão é inconstitucional

Em sua defesa ao STF, o tucano afirmou que a Constituição Federal somente permite prisão de parlamentar em flagrante

David Tschaikowsky
Publicado em 30/05/2017 às 15:50Atualizado em 16/12/2022 às 13:00
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 O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) rebateu recurso apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reforça o pedido de prisão do parlamentar tucano. Na peça judicial, Aécio afirmou que a eventual prisão dele seria uma "aberração".

O tucano ressaltou que a Constituição proíbe que parlamentar seja preso, salvo em flagrante. Nas 33 páginas da defesa do parlamentar afastado, os advogados afirmaram não ter havido flagrante, o que impossibilitaria a prisão, nos termos da Constituição, além de sustentar que não houve tentativa de obstrução da Lava Jato nem nenhum ato irregular por parte do senador.

Aécio voltou a afirmar que os R$ 60 milhões de propina disfarçados de doação informados na delação da JBS foram doação de "forma absolutamente lícita e transparente", declarada à Justiça Eleitoral. Já os R$ 40 milhões tratados pelo empresário Joesley Batista e pela irmã Andrea Neves se referiam à venda de um imóvel da mãe do parlamentar. Também negou que tenha pedido R$ 2 milhões em propina.

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