O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) rebateu recurso apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reforça o pedido de prisão do parlamentar tucano. Na peça judicial, Aécio afirmou que a eventual prisão dele seria uma "aberração".
O tucano ressaltou que a Constituição proíbe que parlamentar seja preso, salvo em flagrante. Nas 33 páginas da defesa do parlamentar afastado, os advogados afirmaram não ter havido flagrante, o que impossibilitaria a prisão, nos termos da Constituição, além de sustentar que não houve tentativa de obstrução da Lava Jato nem nenhum ato irregular por parte do senador.
Aécio voltou a afirmar que os R$ 60 milhões de propina disfarçados de doação informados na delação da JBS foram doação de "forma absolutamente lícita e transparente", declarada à Justiça Eleitoral. Já os R$ 40 milhões tratados pelo empresário Joesley Batista e pela irmã Andrea Neves se referiam à venda de um imóvel da mãe do parlamentar. Também negou que tenha pedido R$ 2 milhões em propina.