Prefeituras da região cobram providências para a segurança

Divulgação/Amvale

Presidente da Amvale e prefeito de Campo Florido, Ademir Ferreira de Melo diz que a ação preventiva nas cidades encolheu nos últimos anos

Prefeituras da região reivindicam providências para Segurança Pública junto ao governo estadual. Em documento enviado ao governador Fernando Pimentel (PT), a Amvale (Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande) elencou 11 medidas urgentes para o setor.

Entre as cobranças apresentadas pela entidade estã o aumento do efetivo das polícias, nomeação de investigadores já aprovados em concurso da Polícia Civil, mais viaturas e novas tecnologias para as corporações, a ampliação da Patrulha Rural, a expansão do programa Olho Vivo e, ainda, liberação de recursos para a criação da Guarda Municipal para as cidades menores.

Os prefeitos da região tentavam uma audiência com o governador mineiro para entregar o documento pessoalmente, mas não conseguiram agendar a reunião. Com isso, o ofício foi encaminhado ao gabinete do petista.

No documento, o presidente da Amvale e prefeito de Campo Florido, Ademir de Melo, afirma que o policiamento preventivo encolheu por falta de contingente e tecnologia. “Nos últimos dez anos, a Microrregião do Vale do Rio Grande assistiu, impotente, ao avanço da criminalidade, enquanto o sistema de segurança pública não acompanhava sequer o crescimento populacional”, posicionou.

Melo ressaltou que Uberaba e as demais cidades que pertencem à associação somam cerca de 410 mil habitantes, contra pouco mais de 500 policiais militares. “Isso significa um policial militar para cada grupo de 820 habitantes, na média”, observou, reforçando que o efetivo se desdobra para superar as limitações logísticas.

No entanto, o presidente da Amvale argumenta que a situação atual é de “insegurança real” e de “profunda preocupação” para os gestores da região. “Nos seis primeiros meses deste ano foram registrados no conjunto de 14 municípios 3,3 mil roubos consumados. Não se pode dizer que isso seja um número tolerável”, contesta, cobrando uma resposta concreta do governo estadual em relação às demandas apresentadas no ofício.