POLÍTICA

Prefeitura tenta remanejar demitidos da planta da amônia

PMU tenta remanejamento dos 450 operários demitidos da obra da fábrica de amônia da Petrobras para outras empresas da cidade

Gisele Barcelos
Publicado em 25/03/2015 às 07:49Atualizado em 17/12/2022 às 00:51
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Prefeitura tenta remanejamento dos 450 operários demitidos da obra da fábrica de amônia da Petrobras para outras empresas. O assunto foi discutido ontem com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Uberaba (Sticmu), que acertou parceria para encaminhar o grupo ao Sine/Uberaba.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Renato Gomes, ressalta que dois empreendimentos estão contratando no momento, totalizando 400 vagas abertas na área de construção civil. “Não podemos deixar mão de obra desocupada, já que temos ofertas de empregos”, salienta.

Das vagas, 150 são na construtora Triunfo/Concebra, responsável pela duplicação da BR-262 e com uma fábrica de pré-moldados em implantação na cidade. Outros 250 postos de trabalho serão gerados pela Vale Logística, que está construindo um terminal ferroviário no município.

Segundo Gomes, a aproximação dos trabalhadores disponíveis no mercado com as empresas em fase de contratação é importante para manter os níveis de empregabilidade de Uberaba. No último balanço do Ministério do Trabalho, o município ficou em segundo lugar no ranking mineiro de geração de postos de trabalho.

Já o presidente do Sindicato, José Lacerda Sobrinho, explica que esta semana começam as rescisões com os operários demitidos da fábrica de amônia. Segundo ele, o grupo será direcionado de imediato para fazer o cadastro no Sine/Uberaba e assim se candidatar para as vagas oferecidas. Lacerda reforça que a parceria não se limitará aos trabalhadores demitidos da obra da Petrobras. “Vamos começar agora por causa desse fato, mas a ação se estenderá nos próximos meses. Isso porque devemos abrir vários postos de trabalho a partir do fim do período chuvoso. Não podemos dispensar mão de obra, pois há risco de ficarmos sem trabalhadores para atender à demanda depois”, finaliza.

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