POLÍTICA

Sávio Souza Cruz volta à ALMG e Tony Carlos não é mais deputado

Exonerações de secretários foram confirmadas no primeiro escalão do Governo de Minas com vistas às eleições deste ano

Gisele Barcelos
Publicado em 02/02/2018 às 07:23Atualizado em 16/12/2022 às 01:44
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Pollyanna Maliniak/ALMG

Ontem mesmo o ex-secretário de Saúde e Meio Ambiente do governo Pimentel, Sávio Souza Cruz, já participou da sessão da Assembleia 

Governo estadual confirma a exoneração de secretários e gera mudanças na composição da Assembleia Legislativa (ALMG). Sávio Souza Cruz (MDB), que estava licenciado do mandato de deputado estadual para ocupar o cargo no primeiro escalão do Estado, está entre os exonerados e já teve o retorno confirmado ontem à Assembleia. Com isso, Tony Carlos (MDB) deixa a vaga e volta à condição de suplente.

Sávio Souza Cruz (MDB) deixou o posto de secretário estadual de Saúde e voltou à cadeira de deputado estadual na Assembleia, já com planos para concorrer à reeleição este ano. O comunicado de retorno foi lido ontem em plenário e o parlamentar já acompanhou a primeira sessão legislativa do ano.

Conforme informações da assessoria da ALMG, não há votações ou reuniões previstas na agenda da Casa nesta sexta-feira, mas o deputado está autorizado e pode começar a montar a estrutura de gabinete a partir de hoje.

Apesar de voltar à condição de suplente, Tony declarou que ainda não deixará definitivamente a Assembleia. Ele afirma que continuará na Casa até o fim do mês para acompanhar a tramitação dos projetos que apresentou enquanto deputado e também para a fase de transição do gabinete, inclusive com prestações de contas e devolução de todos os equipamentos utilizados no exercício do mandato.

O ex-deputado salienta que, depois de concluir a fase de transição, retornará em definitivo para Uberaba e estará concentrado nas atividades profissionais e também na preparação para campanha a deputado estadual.

Mesmo com a saída, Tony ressalta que os recursos inseridos no orçamento estadual enquanto estava exercendo o mandato serão liberados normalmente.

“Várias demandas ainda não foram cumpridas, mas já estão acertadas com o governo e as emendas serão pagas”, finaliza.

Sete secretários deixaram suas funções e são substituídos por seus adjuntos

Ao todo, sete secretários de Estado tiveram as exonerações publicadas ontem no Diário Oficial de Minas Gerais para se concentrarem na disputa eleitoral em outubro. Os secretários-adjuntos vão assumir as funções dos titulares até o fim do governo.

Além da Saúde, a secretaria de Educação também sofreu alteração. A titular da pasta, Macaé Evaristo, deixou a função para disputar pela primeira vez o cargo de deputada estadual. Nilmário Miranda deixou a Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania para concorrer ao cargo de deputado federal.

Já o presidente do PCdoB, Wadson Ribeiro, foi exonerado dos cargos de ouvidor-geral e secretário da Secretaria de Desenvolvimento Integrado e dos Fóruns Regionais, para concorrer a uma vaga de deputado federal.

O professor Neivaldo Lima (PT) saiu da Secretaria de Desenvolvimento Agrário para tentar continuar na Assembleia.

Outro exonerado foi o secretário de Esporte, Arnaldo Gontijo, pré-candidato a deputado federal. Ricardo Faria, que era secretário de Turismo, deixa a pasta para retornar ao cargo de deputado estadual e tentar mais um mandato.

Pela lei eleitoral, os candidatos poderiam ficar nos cargos até o último dia de março, mas o governador Fernando Pimentel (PT) pediu ao secretariado para antecipar a mudança. O motivo alegado foi para que os substitutos pudessem se dedicar de forma integral aos problemas do Estado.

 

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