POLÍTICA

Baixas no 1º escalão de Minas podem tirar mandato de Tony

Tony Carlos exerce mandato parlamentar por ser suplente do atual secretário de Saúde, que poderá deixar o cargo para disputar as eleições e reassumir a Assembleia

Gisele Barcelos
Publicado em 30/01/2018 às 07:13Atualizado em 16/12/2022 às 06:47
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Foto/Reprodução

    

Tony Carlos exerce mandato parlamentar por ser suplente do atual secretário de Saúde, que poderá deixar o cargo para disputar as eleições e reassumir a Assembleia 

Eleições vão provocar baixas no primeiro escalão do governo mineiro. Pelo menos, seis secretários devem ser exonerados no dia 31 de janeiro para concorrer a cargos no Legislativo. A situação pode levar Uberaba a perder representante na Assembleia.

Um dos nomes que devem deixar o secretariado é Sávio de Souza Cruz (MDB), que estava licenciado do mandato de deputado estadual para comandar a pasta da Saúde. Se confirmado o retorno de Cruz à cadeira na ALMG, o uberabense Tony Carlos (MDB) deixará a Casa Legislativa e voltará à condição de suplente.

A reportagem do Jornal da Manhã tentou contato com Tony Carlos para falar sobre a movimentação de bastidores e a possível saída da Assembleia, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

O calendário eleitoral prevê prazo até abril para a desincompatibilização dos futuros candidatos. No entanto, o governador Fernando Pimentel (PT) teria resolvido antecipar a saída para exigir dedicação integral dos substitutos. Seis titulares de pastas do primeiro escalão e dois dirigentes de estatais devem deixar os cargos e ser substituídos pelos secretários-adjuntos já nesta quarta-feira (31).

Além de Souza Cruz, devem ser exonerados a secretária de Educação, Macaé Evaristo (PT), que tentará pela primeira vez disputar o cargo de deputada estadual, e o titular da pasta de Turismo, Ricardo Faria (PCdoB), que retorna à Assembleia para disputar reeleição.

Os titulares de Desenvolvimento Agrário, professor Neivaldo (PT), e do Desenvolvimento Integrado e dos Fóruns Regionais, Wadson Ribeiro (PCdoB), também saem para disputar uma vaga de deputado estadual. Já Nilmário Miranda (PT) deixará a pasta de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania para se candidatar a deputado federal, cargo que ele já ocupou quatro vezes e do qual é suplente.

Também licenciados do mandato parlamentar para compor o secretariado de Pimentel, Odair Cunha (PT) e Miguel Corrêa não devem sair, por enquanto, e até já anunciaram publicamente não ter a intenção de disputar cargos eletivos este ano. 

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