POLÍTICA

Mesa Diretora nomeia mais cinco ocupantes de cargos de confiança

A Mesa Diretora da CMU nomeou mais cinco servidores para cargos comissionados no Legislativo

Marconi Lima
Publicado em 30/05/2017 às 07:37Atualizado em 16/12/2022 às 02:19
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Presidente do Legislativo nomeia ocupantes de cargos de confiança a conta-gotas, sob alegação de dificuldades financeiras

A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Uberaba (CMU) nomeou mais cinco servidores para cargos comissionados no Legislativo. Os nomes foram publicados no Porta-Voz, que é o órgão oficial de divulgação do município. Foram nomeados Glauco Lopes Braz, como assessor especial da Mesa Diretora; Larissa Stephani Costa Vieira, como assessora de apoio ao gabinete da presidência; Adriana Arruda, como diretora do departamento de secretaria; Luciana Maria da Silva, como diretora do departamento administrativo, e Angeli Mar de Almeida, como assessor especial da presidência.

As nomeações para os cargos comissionados na CMU estão ocorrendo a conta-gotas. Desde o início do ano o presidente do Legislativo, vereador Luiz Dutra (PMDB), alega que a Casa passa por dificuldades financeiras devido à redução do orçamento para o ano de 2017. Uma das medidas que ele anunciou para se adequar à nova realidade orçamentária da CMU seria a redução de pessoal no corpo administrativo da Casa. E que alguns cargos em comissão seriam preenchidos com servidores efetivos.

Reajuste. E ainda sobre os servidores da CMU, a Mesa Diretora agora passa a conviver com a possibilidade de uma paralisação da categoria em função da negativa no atendimento à pauta de reivindicações para 2017. A justificativa do presidente da CMU é a indisponibilidade financeira, decorrente do encolhimento em 15% no orçamento da Casa.

Cinco itens compõem a pauta de reivindicações/2017 dos servidores da Câmara de Uberaba: a categoria pede 16,85% de reajuste nos salários, sendo 6,85% referentes à inflação no período de 2015 e 2016 – conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) –, e 10% de aumento real; requer ainda a fixação da data-base da categoria em março, ajuste no tíquete-alimentação, de R$420 para R$650, e incremento no abono salarial, dos atuais R$180 para R$350 (neste caso, apenas aos efetivos). A expectativa, para não ocorrer a paralisação, é a retomada das negociações com a Mesa Diretora da CMU e que, pelo menos, algum item da pauta seja atendido.

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