POLÍTICA

Anormalidade está corrigida e TAC é para modernizar sistema, diz autarquia

Gisele Barcelos
Publicado em 20/05/2022 às 21:01Atualizado em 18/12/2022 às 19:39
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Presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho, assegura que a água distribuída hoje está dentro dos padrões de consumo exigidos e destaca que o problema que desencadeou o processo foi pontual em 2018 (Foto/Divulgação)

Anormalidade em nível de alumínio na água foi problema pontual em 2018 e a situação já foi corrigida, segundo o presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho.  Ele assegurou que a água distribuída hoje está dentro dos padrões de consumo exigidos e também explica que as medidas apontadas no acordo com o Ministério Público são apenas para modernizar o sistema de tratamento para evitar outros incidentes no futuro.

O presidente da companhia, que é servidor de carreira, informa que identificou a situação em 2018 e relatou o problema para a direção na época, inclusive com relatórios para comunicar sobre anormalidades constatadas porque as ETAs (Estações de Tratamento de Água) 1 e 2 estavam operando no limite de capacidade. “Naquele momento só tinha ETA 1 e 2 operando. Com o crescimento da cidade, houve a necessidade de mais demanda de água e alguns fatos pontuais com relação à capacidade de tratamento não estava suportando em alguns pontos”, acrescentou.  José Waldir afirmou que a partir da entrada em operação da ETA 3 houve uma melhor distribuição da água no sistema de tratamento e também foi possível fazer a substituição do carvão e areia nos filtros para corrigir o funcionamento. “Foi uma questão pontual e que foi identificada”, disse.   Questionado, o presidente da Codau posicionou que a água distribuída segue todos os padrões de potabilidade e a quantidade de alumínio está abaixo de 0,2 miligrama por litro. Segundo ele, a questão é monitorada diariamente por meio de análises. “A portaria do Ministério da Saúde estabelece fazer as análises semestrais para observar alguns detalhes, como a questão do alumínio. Nós fazemos diariamente, ou seja, além do que a legislação determina”, argumentou.   José Waldir ainda manifestou que as medidas previstas no TAC são para garantir a qualidade da água para os próximos anos e evitar novos incidentes como verificado em 2018. Ele informa que o sulfato de alumínio atualmente utilizado no tratamento será substituído pelo cloreto de polialumínio. . O processo de aquisição do produto deverá ser concluído em julho. “Essa gestão está preocupada em modernizar o sistema. Nós estamos adotando outros tipos de produto para fazer o tratamento”, alegou.    Além disso, a reforma das ETAs também está entre as ações propostas no TAC para aprimorar o sistema de filtragem.  “As ETAs 1 e 2 são antigas, das décadas de 70 e 40. Por isso, precisam de uma modernização. A Codau está finalizando o processo para contratação de empresa para fazer a reforma, com nova tecnologia para garantir ainda mais a qualidade da água da cidade”, finalizou. 

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