POLÍTICA

Instalada desde o ano passado, fibra ótica para uso de escolas e unidades de saúde ainda não está funcionando

Gisele Barcelos
Publicado em 18/10/2021 às 21:32Atualizado em 19/12/2022 às 01:41
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Adquirida por R$ 5 milhões no ano passado, a fibra ótica que permitiria interligar em rede escolas e unidades de saúde do município ainda não está funcionando. A tecnologia já foi instalada, porém a presidente da Codiub, Keila Rocha, informa que ainda é necessária a contratação de empresa para operacionalizar o serviço de fornecimento de dados.    De acordo com a dirigente da companhia, 92 quilômetros de fibra ótica já foram passados na cidade para interligar as escolas e unidades de saúde. No entanto, a tecnologia ainda não está funcionando. “É preciso uma operadora para que a fibra comece efetivamente a funcionar”, pondera.   Rocha afirma que a licitação para contratar a operadora está em andamento, mas não deu prazo para concluir o processo e nem manifestou se a fibra será colocada em operação ainda este ano. “Temos a fibra e vamos viabilizar que a fibra seja utilizada”, disse.   O contrato para instalação da fibra ótica foi em julho com a Tecno-It Tecnologia, Serviços e Comunicação Ltda. O recurso da contratação da fibra ótica é do oriundo do financiamento do Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos do BNDES. Depois, em dezembro, um credenciamento foi aberto para selecionar a empresa para operacionalizar a tecnologia, mas o processo não avançou devido ao fim do governo anterior.  

A expectativa com a fibra ótica é modernizar o data center da Prefeitura e interligar os equipamentos de escolas e unidades de saúde em rede, bem como disponibilizar wi-fi nas praças públicas, controlar os semáforos, para implantar uma onda verde nas avenidas, e até instalar lixeiras inteligentes na cidade.

Gestão Anterior

Ex-presidente da Codiub, Dênis Silva, afirma que a companhia tem condições técnicas para operar fibra ótica. Em entrevista à Rádio JM ontem, ele posicionou que apenas é necessário abrir licitação para contratar o fornecimento de dados para colocar em funcionamento a nova tecnologia.

De acordo com Silva, o projeto original previa a contratação dos dados no atacado pela Codiub para oferecer o serviço de internet para a Prefeitura. “Existem empresas que as próprias operadoras locais compram [dados] e revendem no varejo [...] Ofereceríamos o serviço por um preço mais barato e mesmo assim com lucro para a companhia”, argumenta.

Dênis salienta que na gestão passada o gasto mensal com internet giravam em torno de R$ 170 mil. O projeto previa que o mesmo serviço poderia ser operado pela Codiub com a fibra ótica própria por algo entre R$ 60 mil a R$ 80 mil por mês. 

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