Em meio a críticas à concessionária do terminal rodoviário, o presidente da Câmara Municipal, Ismar Marão (PSD), defendeu a rescisão do contrato com a empresa e sugeriu que a administração do espaço seja entregue aos permissionários do local ou volte para as mãos da Prefeitura. Durante entrevista à Rádio JM na manhã desta segunda-feira (2), o vereador ressaltou que a ação popular protocolada na Justiça demonstra que a concessionária do terminal rodoviário não cumpriu as exigências contratuais, mas não hesitou em solicitar reajuste no valor dos aluguéis aos permissionários. Marão classificou o contrato de concessão do terminal como "maléfico" e argumentou que a rescisão do contrato com a empresa seria a alternativa ideal, pois viabilizaria que a Prefeitura assumisse novamente o espaço ou adotasse o mesmo modelo do Mercado Municipal e repassasse a gestão para os permissionários da rodoviária. O presidente da Câmara pondera que o modelo utilizado no Mercadão pode ser mais vantajoso para os comerciantes da rodoviária, pois poderia representar em diminuição de custos. Segundo ele, enquanto no Mercado Municipal o aluguel custa a partir de R$ 500 por mês, no terminal de ônibus o gasto seria em torno de R$ 2 mil. Por enquanto, até o momento, ainda não há posicionamento da Prefeitura sobre a rescisão com a concessionária do terminal rodoviário. A equipe jurídica está avaliando o contrato para verificar se houve possíveis irregularidades. Em paralelo, Justiça analisa ação popular que pede a suspensão do contrato com a concessionária e abertura de licitação para selecionar nova empresa ou a volta da gestão do terminal rodoviário para a Prefeitura.