POLÍTICA

Comissão de ética da Câmara analisará representação contra vereador Wander

Os trabalhos serão conduzidos pela vereadora Denise Max

Gisele Barcelos
Publicado em 07/04/2021 às 19:51Atualizado em 19/12/2022 às 04:01
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Comissão de ética da Câmara Municipal vai analisar representação do Executivo contra o vereador Wander Araújo (PSC) e o assessor parlamentar Thiago Mariscal. O documento foi lido em plenário nesta quarta-feira (7) e acusa os dois de entraram sem autorização em espaço restrito de armazenamento de vacinas contra a Covid-19, descumprindo regras sanitárias.

Na representação, a Procuradoria-Geral do Município relatou que o Wander e Thiago Mariscal comprometeram um ambiente estéril onde são armazenadas as vacinas e agrediram verbalmente servidores, causando aglomeração e violando as regras em vigência de enfrentamento à pandemia. O Executivo requer que a Câmara apure as infrações, aplique a punição cabível em relação ao parlamentar e instaure Processo Administrativo Disciplinar contra o assessor.

Após a leitura do documento, o presidente da Câmara Municipal, Ismar Marão (PSD), encaminhou a representação para análise da comissão de ética e informou alteração no comando do órgão. Como o vereador Wander é presidente da comissão e foi acusado, Denise Max (Patriota) assumirá interinamente a condução dos trabalhos para apurar o caso.

Na sessão, a parlamentar posicionou que pode haver exagero nas acusações feitas pela Prefeitura e garantiu que todos os envolvidos serão ouvidos pela comissão. “Acompanhei pelas redes sociais e não acredito ser tudo isso que ouvi [na leitura da representação], mas vamos apurar todos os fatos com responsabilidade”, pondera.

Já o vereador rebateu a denúncia e declarou que estava cumprindo a função do Legislativo de fiscalizar. Segundo ele, a atuação ocorreu com respaldo da Guarda Municipal e o objetivo foi solicitar esclarecimentos sobre as vacinas, mas as informações foram negadas.

O parlamentar ainda argumentou que a Prefeitura estaria tentando intimidar a atuação do Legislativo. “Não vão me intimidar e me calar. Prefiro ser cassado do que ser omisso”, alegou. (GB)

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